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Inteligência Artificial é tema de conversa com fórum a reunir mais de 300 especialistas em Luanda

Luanda acolhe esta Segunda-feia a estreia do Fórum Nacional sobre Inteligência Artificial (FNIA25). Esta que será a primeira edição do certame, decorre com o objectivo de posicionar Angola como referência continental na reflexão e aplicação ética e estratégica da Inteligência Artificial (IA).

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O evento, organizado pelo Business & Innovation Forum com o apoio do Instituto de Modernização Administrativa (IMA) e da Agência de Protecção de Dados (APD), visa também fomentar um diálogo multidisciplinar entre o Governo, empresas, academia e sociedade civil, que pretende contribuir para a adopção consciente e responsável destas soluções tecnológicas.
 
A decorrer no Hotel Intercontinental, o fórum conta com mais de 300 participantes, incluindo 30 oradores nacionais e internacionais, com expertise em tecnologias emergentes, com destaque para a IA.
 
Nesta primeira edição do fórum participam como oradores Meick Afonso, director-geral do IMA; Gustavo Galegale, especialista internacional em Inteligência Artificial e Governança de Tecnologias da Informação e docente da Escola de Negócios de Coimbra (Portugal); Sérgio Lopes, director executivo da New Cognito e professor assistente da Escola Católica de Negócios; Willian Oliveira, director-geral da TIS e Tito Moreira Tavares, director da área de Consultoria em Serviços Financeiros da PwC Angola.
 
Os especialistas vão abordar temas como a transição digital na Administração Pública, o impacto da IA generativa nos negócios, desafios éticos e regulamentares e a integração das tecnologias cloud computing e big data.
 
Dos especialistas são esperadas contribuições para ajudar a definir metas concretas para a implementação de uma estratégia nacional de Inteligência Artificial, analisar soluções para captação de investimentos e parcerias para novos projectos e consolidação do ecossistema nacional, refere o Governo.
 
De acordo com o porta-voz do fórum, Estêvão Zinga, Angola encontra-se num ponto estratégico para acelerar a adopção da Inteligência Artificial em larga escala. O responsável refere que o crescimento contínuo da conectividade, o avanço das infra-estruturas de computação em nuvem e o acesso progressivo a grandes volumes de dados criam uma base sólida para essa transformação tecnológica.
 
Para Estêvão Zinga, engenheiro de telecomunicações e docente universitário, Angola também se encontra num ponto de inflexão digital, que impõe um posicionamento adequado em relação à adopção responsável de tecnologias de IA para impulsionar a economia.
 
O Fórum Nacional sobre Inteligência Artificial, acrescentou o porta-voz, constitui uma plataforma estratégica que posiciona Angola como um dos protagonistas da revolução digital em África, e deve promover sinergias entre o Estado, sector privado e o meio académico, com foco para os avanços das tecnologias 5G e FTTH, dos data centers e cabos submarinos.

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