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Governo reitera desejo de ter UE como parceiro estratégico

O ministro do Planeamento e Desenvolvimento Territorial reiterou Terça-feira o desejo de Angola continuar a ter a União Europeia, um parceiro estratégico, no seu processo de crescimento inclusivo e desenvolvimento sustentável.

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Job Graça discursava na cerimónia que marcou os 30 anos de cooperação entre o Governo e a União Europeia, uma relação da qual Angola beneficiou nesse período de uma doação de 1,11 milhões de dólares.

Segundo o governante, as perspectivas na cooperação com a União Europeia no médio prazo constam do quadro actual de cooperação, os Programas Indicativos Nacionais (PIN) 2014-2020, que contém projectos nos domínios focais da agricultura sustentável, água e saneamento básico, e do ensino superior e formação profissional.

O ministro salientou que está em negociação uma possível execução faseada de um Plano de Acção, no âmbito do acordo "Caminho Conjunto", assinado em 2012, para o reforço da cooperação e a sua extensão a outras áreas.

Acrescentou que o Governo espera que a revisão de meio percurso do PIN 2014-2020, a que a União Europeia se propõe a fazer, seja feito conjuntamente "com o propósito do uso mais eficiente e pleno dos recursos comprometidos, tendo em conta o seu forte alinhamento com o Programa Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 e a Estratégia Angola 2025".

"Para longo prazo, acreditamos que, do diálogo em curso, entre o grupo de países ACP (África, Caraíbas e Pacífico) e a União Europeia resultará um quadro de cooperação adequado, por um lado, ao combate aos males globais do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, do tráfico de drogas e de seres humanos e da imigração ilegal e, por outro lado, à realização dos objectivos de desenvolvimento sustentável, até 2030", referiu.

O titular da pasta do Planeamento não deixou de frisar os constrangimentos registados nos 30 anos de relação entre Angola e a União Europeia, com os quais podem ser melhoradas as futuras acções de cooperação.

Entre os constrangimentos, apontou a ainda limitada capacidade institucional dos parceiros nacionais - "nem sempre, de modo satisfatório, compensada pela assistência técnica - e o longo processo de aprovação de projectos e sua entrada em execução”.

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