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Independentistas de Cabinda denunciam execução sumária de cinco civis

Os independentistas de Cabinda denunciaram esta Quarta-feira, em comunicado enviado à agência Lusa, a “execução sumária” de cinco civis por soldados angolanos no território democrático-congolês, na sequência de uma incursão militar angolana na vizinha República Democrática do Congo (RDCongo).

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No comunicado, o Estado-Maior das Forças Armadas Cabindesas (FAC) “denuncia com firmeza a incursão das Forças Armadas Angolanas (FAA) no território da República Democrática do Congo, mais concretamente no território de Tshela, província do Kongo Central, nas aldeias congolesas de Kimbanza-Mbemba e Mbuku-Yola”.

“Estes actos tiveram lugar na quarta-feira, 25 de Junho de 2025, às 06h30, nas aldeias de Kimbanza-Mbemba e Mbuku-Yola, situadas no território de Tshela, província do Kongo Central”, detalha na nota assinada pelo tenente-general João Cruz Mavinga Lúcifer, chefe da direção das Forças Especiais das FAC.

O Estado-Maior das FAC acrescenta que às 05h00 desta Quarta-feira “eclodiram violentos combates entre as Forças Armadas Cabindesas e as forças armadas de ocupação das FAA, perto da fronteira de Kisungu, entre a aldeia democrático-congolesa de Mbuku-Yola, que alega terem resultado na morte de 12 soldados angolanos.

Os independentistas cabindas condenam o que classificam como “violações da soberania” da RDCongo e apelam "à comunidade internacional para que tome medidas adequadas contra estes actos de agressão transfronteiriça”.

A FLEC-FAC reivindica há vários anos a independência do território de Cabinda, província no norte, de onde provém grande parte do petróleo do país, evocando o Tratado de Simulambuco, de 1885, que designa aquela parcela territorial como protetorado português.

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