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Coligação CASA-CE com três candidatos oficiais à liderança

Três candidatos discutem entre 6 e 8 de Setembro a liderança da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), a segunda força da oposição, num congresso em que a transformação em partido também será discutida.

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A informação foi prestada esta Sexta-feira à Lusa por fonte daquela força política, acrescentando que a comissão eleitoral interna confirmou a elegibilidade das candidaturas de Abel Epalanga Chivukuvuku, actual líder que se recandidata, de José Carlos Bessa de Pinho e de José Chuivila Calupeteka.

O II Congresso da CASA-CE vai decorrer em Luanda sob o lema "uma Angola para todos", juntando cerca de 800 militantes que vão escolher a liderança.

Também serão chamados a pronunciar-se sobre a transformação da coligação - que foi a votos pela primeira vez em 2012 e garantiu logo a terceira maior votação, apenas atrás do MPLA e da UNITA, com 6 por cento da votação e oito dos 220 deputados à Assembleia Nacional - em partido político.

Em Junho último, um dos vice-presidentes da CASA-CE considerou inoportuna a transformação daquela força política em partido. Sebastião André defendeu que seja dado mais tempo para que a coligação "fortaleça a sua posição na arena política nacional e internacional".

O político, presidente da PADDA - Aliança Patriótica, um dos quatro partidos que integram a CASA-CE, descartou no momento a transformação da coligação em partido, para que se torne numa força política forte, sobretudo no parlamento.

Integram ainda aquela força o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).

A 20 de Maio, já então questionado sobre algumas críticas internas ao processo de transformação da coligação em partido político antes das eleições gerais de 2017, Abel Chivukuvuku não dava essa mudança como definitiva no congresso, que chegou a estar previsto para Julho e posteriormente adiado para decorrer entre 6 e 8 de Setembro, por falta de espaço.

"Convergência pressupõe várias tendências de pensamento. Se nós queremos implementar uma sociedade democrática temos mesmo de promover a diversidade de ideias", disse então o líder da coligação.

Chivukuvuku concluiu, salientando que a transformação em partido político permitiria dar um "Instrumento perene" aos eleitores e não somente uma coligação.

"Nós somos abertos e na vida todas as opções têm que estar na mesa. Vamos ao debate e o que vamos adoptar será o que melhor poder servir os interesses dos cidadãos. Queremos ser um factor relevante para a vida nacional e se isso implicar a transformação é preciso firmeza, serenidade, flexibilidade e coragem. Se implicar mantermos-nos como estamos, seremos na mesma um actor e o que vai haver é a discussão profunda tomar a melhor decisão ", disse.

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