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MPLA admite que situação actual do país está a dificultar mobilização de novos militantes

O primeiro secretário da província de Luanda do MPLA admitiu esta Sexta-feira que não está a ser fácil o trabalho de mobilização de novos militantes para aquela força política no poder, devido ao actual momento de crise que o país vive.

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Ainda assim, Higino Carneiro, que discursava na abertura do IV encontro nacional de Mobilização e Gestão de Militantes do Partido, sublinhou que nos últimos três meses entraram 250 mil novos militantes no Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

"É uma actividade que decorre praticamente há três meses, iniciada a 16 de Abril, e devo confessar que enquanto primeiro secretário da província de Luanda sinto-me satisfeito pelos resultados que até agora conseguimos alcançar", disse Higino Carneiro.

O político disse que apesar da tarefa difícil de "trabalhar nas circunstâncias actuais" em que Angola se encontra, o partido tem "encontrado espaço fértil" que permite com "alguma habilidade política" crescer e, sobretudo, tocar aquelas franjas mais difíceis.

"Não me refiro somente à periferia, mas sobretudo aos intelectuais e, muito particularmente, a juventude que está em franco crescimento, não só do ponto de vista etário, mas sobretudo também em relação ao próprio conhecimento", disse Higino Carneiro.

O encontro visou o aperfeiçoamento dos mecanismos de recolha de informação estatística de militantes do partido, cujo último registo de 2012 apontava para os seis milhões de militantes.

O responsável de Luanda do MPLA disse que este é um processo contínuo, salientando que a capital do país é a praça política mais forte do país e aquela que deve constituir-se no baluarte do partido.

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