Os dados referentes ao período entre Janeiro e Novembro, que indicam a morte de 97 pessoas, foram avançados pelo porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros de Luanda, Faustino Mingues.
Além de praias, as vítimas, dos cinco aos 35 anos, morreram em rios, reservatórios de água e valas da província capital.
Faustino Mingues referiu que os afogamentos ocorreram sobretudo ao fim do dia, altura em que já não se encontram nas praias os nadadores salvadores do projeto Praias Seguras de Angola.
"Os banhistas insistem em ignorar estas regras estabelecidas pelos nossos especialistas nas diversas praias de Luanda", disse Faustino Mingues, citado pela Angop.
Além do desrespeito às placas de proibição, os afogamentos tiveram ainda como causa o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.