A informação foi avançada por Filipe Santos, responsável da empresa Imomucua, que também realçou a promoção de empregos: o referido empreendimento tem prevista a geração de 12 postos de trabalho directos e centenas de empregos indirectos, com a finalidade de fortalecer a capacidade de produção dos cafeicultores, bem como fazer crescer a quantidade de processamento de café para venda.
O responsável da Imomucua, falando à Angop, explicou que o empreendimento se baseia na acção dos cafeicultores do Amboim, Conda, Seles e Quilenda, de modo a começar a processar 120 toneladas de café comercial por mês assim que a primeira das três etapas de implementação estiver terminada.
Segundo Filipe Santos, é nessas regiões de onde se tira o café robusta Amboim "e será este o processo que vai abastecer" a fábrica que poderá estar terminada ainda no fim deste ano: "É nestas regiões onde nós tiramos o café robusta Amboim e será este o processo que vai abastecer a unidade que pode estar concluída ainda no final deste ano, altura em que serão feitos os ensaios de processamento do café comercial".
Filipe Santos disse que pretendem garantir que a "transformação do café do município do Amboim", baseada nas diferentes etapas da "sua cadeia de valor, a partir do próximo ano, seja feita em maior escala", com o arranque desta unidade fabril.
"Pretendemos assegurar que a transformação do café no município do Amboim, na base das diferentes fases da sua cadeia de valor, a partir do próximo ano, seja feita em maior escala, com a entrada em funcionamento desta unidade de descasque e processamento", disse o responsável à Angop.
Além disso, o projecto também inclui a edificação de diferentes zonas de trabalho, como laboratório, zona de administração e sala de formação para os produtores de café.
O responsável sublinhou ainda a importância de o Governo manter o desenvolvimento de estratégias de estímulo à prodição de café, sobretudo naquela região, na qual a excelência levou à implementação do empreendimento no Amboim.