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Luanda precisa de mais de um milhão de metros cúbicos de água para abastecimento

João Baptista Borges, ministro da Energia e Águas, concretizou uma visita de constatação, esta Terça-feira, a vários empreendimentos da EPAL, em Luanda, que precisa de mais 1.200.000 metros cúbicos de água para atender à demanda de consumo. Segundo o ministro, encontram-se a trabalhar nesse sentido e têm “conseguido paulatinamente colmatar este défice que poderá ser preenchido nos próximos anos”.

: Facebook Ministério da Energia e Águas
Facebook Ministério da Energia e Águas  

A capital, segundo a Angop, tem necessidade de mais 1.200.000 metros cúbicos de água para atender às necessidades de consumo. No entanto, Luanda apresenta actualmente uma capacidade de tratamento e distribuição de água em torno dos 500 mil metros cúbicos, identificou João Baptista Borges, que considerou "muito aquém da real necessidade".

Falando à imprensa, no âmbito da sua jornada de trabalho, o titular da pasta da Energia e Águas disse estarem a trabalhar e que têm sido capazes de "colmatar", de forma paulatina, esse "défice que poderá ser preenchido nos próximos anos".

"Estamos a trabalhar e temos conseguido paulatinamente colmatar este défice que poderá ser preenchido nos próximos anos, pois a população de Luanda vai crescendo e a disponibilidade de água infelizmente não vai de encontro", afirmou, em declarações à imprensa, citadas pela Angop.

Na ocasião, o ministro destacou que o empenho do seu gabinete tem, progressivamente, ampliado a capacidade de distribuição, "fazendo com que os sistemas existentes ou a serem construídos possam abastecer uma população que ronda os 10 milhões de habitantes".

Segundo um comunicado do Ministério da Energia e Águas, a que o VerAngola teve acesso, na sua jornada de trabalho – onde esteve acompanhado pelo governador da província de Luanda, Manuel Homem, pelo secretário de Estado para a Energia, António Belsa da Costa, bem como quadros do Ministério da Energia e Águas e membros da administração da EPAL, entre outros –, o titular da pasta da Energia e Águas fez uma radiografia à terceira fase da Estação de Tratamento de Água de Candelabro, cuja "infra-estrutura foi construída para aumentar a capacidade de abastecimento de água e colmatar a escassez em algumas zonas da cidade de Luanda".

O seu itinerário contou ainda com a realização uma visita ao Centro de Distribuição de Água do Novo Aeroporto, "sendo um projecto que contará com uma capacidade nominal de reserva de 40.000 metros cúbicos, beneficiando cerca de 789.943 habitantes", adianta o comunicado.

Entre as infra-estruturas constatadas está igualmente o Centro de Distribuição de Água do Bom Jesus, que se insere no sistema 5 Quilonga Grande e está "em fase inicial de construção, estando na ordem dos 5,72 por cento de execução física", sendo que "terá uma capacidade de reserva de 30.000 metros cúbicos".

De acordo com o comunicado, por fim, João Baptista Borges, em conjunto com o governador de Luanda, cortou a fita para inaugurar a "agência do KK 5000, que contempla uma sala de atendimento com cinco postos, um gabinete e uma vasta sala de espera".

Conforme uma nota do Governo da Província de Luanda (GPL), a terceira fase da Estação de Tratamento de Água do Candelabro do Kifangondo possui "uma capacidade de bombeamento de 210 mil metros cúbicos de água potável, para beneficiar cerca de dois milhões de habitantes" na referida província.

Numa outra nota, o GPL fala em novos sistemas integrados de abastecimento de água. "Trata-se dos projectos Quilonga e Bita, duas importantes infra-estruturas de abastecimento de água em curso na província de Luanda, para reforçar e duplicar a capacidade de captação, tratamento e distribuição de água, o que vai, igualmente, permitir mais 500 mil ligações domiciliares", lê-se no comunicado.

"Os sistemas de abastecimento de água em construção poderão ter a capacidade de 500 mil metros cúbicos, para o projecto Quilonga, e 750 mil metros cúbicos, para o projecto Bita, de modo a beneficiar cerca de sete milhões de habitantes", refere ainda o GPL.

 

 

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