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Angola e RDCongo estudam importação do excedente energético

Angola e a República Democrática do Congo acordaram esta Terça-feira, no final do segundo Fórum Económico, estudar mecanismos de compensação do défice energético no mercado interno e importar o eventual excedente destes dois países africanos vizinhos.

: Um dos painéis do fórum económico (foto: Facebook Ministério da Economia e Planeamento)
Um dos painéis do fórum económico (foto: Facebook Ministério da Economia e Planeamento)  

"Desenvolver a cooperação/parceria nos domínios da agricultura e pecuária, das pescas, da indústria, do comércio e das energias renováveis, como o Grand Inga e os projectos energéticos desenvolvidos por operadores privados, e cooperar na política de descarbonização das economias, ponderando mecanismos para compensar os défices energéticos do mercado interno, no momento da transição energética, importando o excedente de um dos dois países", lê-se na nota que dá conta das decisões saídas do Fórum.

O 2.º Fórum Económico Angola RDC, com o tema 'Parcerias Económicas para o Crescimento Mútuo', decorreu de Segunda-feira até esta Terça-feira em Luanda, na sequência do primeiro encontro, em Kinshasa, juntando dirigentes das províncias fronteiriças e entidades estatais, bem como operadores económicos de ambos os países.

"O objectivo deste encontro foi avaliar as recomendações surgidas durante o primeiro Fórum realizado em Kinshasa entre os dias 31 de Julho e 1 de Agosto, e reforçar o compromisso de ambas as partes em melhorar o ambiente de negócios e manter o ambiente de oportunidades entre os dois países irmãos e amigos, condições necessárias para a construção de uma parceria estratégica e mutuamente benéfica", lê-se no comunicado enviado à Lusa.

No documento que também dá conta das conclusões, aponta-se que "as discussões concentraram se na avaliação das oportunidades e das vantagens mútuas de estabelecer novas parcerias com vista a fortalecer o comércio, investimento cruzado, sinergias e complementaridades entre as duas economias, infra-estruturas transfronteiriças e desenvolvimento do comércio de serviços".

Entre as áreas apresentadas estão a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, a realização de operações conjuntas de fiscalização e controlo das fronteiras comuns, a simplificação dos procedimentos administrativos sobre a dupla tributação e o desenvolvimento de infra-estruturas transfronteiriças, entre outras.

Os dois países decidiram também criar um Comité Conjunto durante o primeiro semestre de 2024 e acordaram que as próximas edições dos fóruns sejam realizadas bianualmente, com rotatividade na localização.

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