"A partir de 2024, se há produção nacional temos que a adquirir. É assim que seremos capazes de reduzir o desemprego, melhorar os níveis de rendimento dos nossos cidadãos e irmos construindo o bem-estar", disse o ministro, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Lima Massano apontou ainda a continuidade da produção como o "grande desafio que se coloca". "O grande desafio que se coloca, por isso, temos de continuar a produzir, a transformar o campo", afirmou.
Embora pretendam colocar um travão nos níveis de importação, o ministro explicou que haverão produtos que vão continuar a ser necessários importar. No entanto, adiantou que esse processo não poderá desenvolver-se na mesma "magnitude" que até então se tem verificado.
"Há produtos que a necessidade de importação vai-se colocar, mas não pode ser na magnitude que vínhamos fazendo até aqui. O país não pode continuar, não tem sequer essa capacidade, para depender de forma tão excessiva de importações", referiu, citado pela RNA.
"Nós temos também a forte preocupação com a estabilidade de preços, mas não vai ser possível chegarmos à estabilidade de preços com produção importada. Estamos muito expostos à volatilidade de preços no mercado internacional, do comportamento do preço do barril de petróleo, da própria produção petrolífera, quando temos terras aráveis, temos pessoas para trabalhar, temos água", completou o governante, citado pela RNA.