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Indústria

Bié: investidos mais de 700 milhões em fazenda para produzir em larga escala rícino e girassol

Acima de 700 milhões de kwanzas encontram-se a ser aplicados na fazenda Fertissolo Quifulo, no Chinguar (Bié), com o intuito de produzir em larga escala rícino e girassol. Estes produtos são considerados matérias-primas alternativas aos combustíveis fósseis, podendo vir assim a promover o biodiesel (combustível renovável e biodegradável que é produzido a partir de fontes de origem animal ou vegetal e é passível de substituir a utilização de combustíveis fósseis) e diminuir a utilização de combustíveis fósseis em Angola.

: Imagem Ilustrativa (Via Diário do Povo Online)
Imagem Ilustrativa (Via Diário do Povo Online)  

Esclarecendo que o rícino e o girassol surgem como opções de matérias-primas para substituir os combustíveis com origem no petróleo, Getúlio Quemba, responsável da fazenda, adiantou que as mudas de rícino, originárias do Brasil, foram cultivadas em 210 hectares, enquanto o girassol ocupa 222 hectares.

Como se tratam de sementes de espécies transgénicas, o responsável, falando à Angop, fez ainda saber que estas não precisam de insecticidas, dado que não atraem lagartas e outros parasitas nocivos para a plantação.

Segundo Quemba, a produção já foi totalmente adquirida por uma empresa de petróleo de Itália, tida como a principal incentivadora.

A fazenda, que conta com um total de 1300 hectares, com perspectivas de produzir igualmente milho e soja, assegurou o primeiro posto de trabalho a 120 jovens do país.

Além disso, o projecto agrícola também se dedica à produção de feijão. Neste domínio, Getúlio Quemba informou que a fazenda estabeleceu uma parceria com o grupo Carrinho Agri e está actualmente a fazer a colheita de aproximadamente 400 toneladas, numa área de 250 hectares, escreve a Angop.

Assim que o processo de colheita estiver finalizado, uma parte da produção vai ser industrializada pela Carrinho Agri e a outra pode vir a ser comercializada localmente, referiu.

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