Esclarecendo que o rícino e o girassol surgem como opções de matérias-primas para substituir os combustíveis com origem no petróleo, Getúlio Quemba, responsável da fazenda, adiantou que as mudas de rícino, originárias do Brasil, foram cultivadas em 210 hectares, enquanto o girassol ocupa 222 hectares.
Como se tratam de sementes de espécies transgénicas, o responsável, falando à Angop, fez ainda saber que estas não precisam de insecticidas, dado que não atraem lagartas e outros parasitas nocivos para a plantação.
Segundo Quemba, a produção já foi totalmente adquirida por uma empresa de petróleo de Itália, tida como a principal incentivadora.
A fazenda, que conta com um total de 1300 hectares, com perspectivas de produzir igualmente milho e soja, assegurou o primeiro posto de trabalho a 120 jovens do país.
Além disso, o projecto agrícola também se dedica à produção de feijão. Neste domínio, Getúlio Quemba informou que a fazenda estabeleceu uma parceria com o grupo Carrinho Agri e está actualmente a fazer a colheita de aproximadamente 400 toneladas, numa área de 250 hectares, escreve a Angop.
Assim que o processo de colheita estiver finalizado, uma parte da produção vai ser industrializada pela Carrinho Agri e a outra pode vir a ser comercializada localmente, referiu.