Recorde-se que no mês passado, as participações de Isabel dos Santos e do general Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino" na Unitel foram transferidas para o Estado, através de nacionalização.
Uma acção que, segundo explicou o ministro que falava na passada Sexta-feira à imprensa na capital norueguesa, visou proteger "activos estratégicos" para o domínio das telecomunicações no país.
Citado pela Angop, Diamantino Azevedo fez igualmente saber que a acção pretendeu ainda proteger e garantir maior estabilidade e eficácia à Unitel.
De referir que com a transferência das participações de Isabel dos Santos e do general "Dino", o Estado passou a deter na totalidade o capital social da empresa de telecomunicações. Isto porque, cada participação dizia respeito a 25 por cento enquanto os restantes 50 por cento eram já detidos pela petrolífera de bandeira.
Segundo a Angop, actualmente a operadora tem mais de 12 milhões de clientes, ocupando uma quota de mercado de 80 por cento.