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Textang quer atingir auto-suficiência na produção de algodão dentro de cerca de quatro anos

A Textang deseja alcançar a auto-suficiência na produção de algodão nos “próximos três, quatro anos”, informou o presidente do Conselho de Administração da empresa, Jorge Amaral.

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O responsável, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA), referiu que a empresa têxtil arrancou este ano com a aposta na produção de algodão através da plantação da primeira centena de hectares.

"Já iniciou este processo, em Janeiro deste ano plantámos os primeiros 100 hectares na Baixa do Cassanje com 100 pequenos produtores da Baixa do Cassanje, maneira que esse processo já foi iniciado, plantou-se algodão em Angola e na Baixa do Cassanje depois de tantos anos", disse Jorge Amaral.

O responsável indicou ainda que a pretensão é de aumentar a área plantada: "Este ano estimamos quadruplicar a área, vamos plantar 400 hectares outra vez na Baixa do Cassanje, estendemos agora o programa para 400 pequenos produtores".

"Então o plano da Textang é atingir a auto-suficiência do algodão produzido em Angola nos próximos três, quatro anos", acrescentou.

Citado pela RNA, revelou que "para abastecer toda a necessidade e consumo de algodão da Textang" precisam de "uma área de entre 12 a 15 mil hectares".

Além disso, Jorge Amaral referiu igualmente que a partir de 2023 a empresa passará a operar em três turnos de 24 horas, sendo "vital para este ritmo de produção" que tenham "auto-suficiência do algodão produzido" no país e possam assim evitar a importação desta matéria-prima.

"A Textang vai entrar num processo, a partir de 2023, de trabalhar em três turnos de 24 horas por dia, todo o ano, maneira que é vital para este ritmo de produção que nós tenhamos a auto-suficiência do algodão produzido em Angola e assim evitarmos esta situação de a Textang estar a importar, como importa hoje, de países como Costa do Marfim, Senegal e basicamente a Nigéria, que é um grande produtor de algodão em África", disse, citado pela RNA.

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