Nesta reactivação – que é da responsabilidade da empresa Investimentos e Participações (IEP), que detém a Textang II – estão incluídas 100 famílias que receberam formação prévia e que, inicialmente, vão explorar um hectare cada.
Prevê-se que a recolha da primeira produção aconteça em Julho, calculando-se que se chegue às 300 toneladas de algodão.
Estas toneladas vão servir para sustentar a operação da Textang II e assim diminuir as importações deste material, revelou Oscar Albarracin, engenheiro agrónomo da IEP.
Citado pela Angop, o engenheiro explicou que na próxima fase de produção, a iniciativa vai abarcar outros dois municípios de Malanje, mais concretamente Quela e Cahombo.
Já Francisco Mutacambo, administrador municipal de Cuanda-Dia-Base, considerou que o relançamento desta produção irá atender o pedido da população local, que já há algum tempo reivindicava a reactivação, com o intuito de assegurar rendimentos às famílias relacionadas com o cultivo do algodão, escreve a Angop.
Por sua vez Carlos Chipoia, director do Gabinete Provincial da Agricultura, informou que a par da IEP existem outras empresas que estão quase a arrancar com actividade nesta corrente de produção. Por essa razão, disse, estima-se que em dois anos haja uma cobertura de 10 mil hectares.
De referir que a Baixa do Cassanje em tempos já assumiu o cargo de maior produtora de algodão do país, tendo disponíveis 250 mil hectares para exploração do algodão.