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Presidente norte-americano elogia desempenho de Angola na defesa do meio ambiente

O desempenho de Angola na defesa do meio ambiente foram alvo de elogios por parte de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos da América (EUA).

: Khaled Elfiqi/EPA
Khaled Elfiqi/EPA  

De acordo com um comunicado do Ministério da Energia e Águas, a que o VerAngola teve acesso, o presidente norte-americano, que falava na Conferência da ONU sobre Alterações Climáticas (COP27), salientou igualmente que Angola "engrossa" a lista de países favorecidos pelo projecto de facilitação para adaptação às alterações climáticas.

"O Estadista norte-americano Joe Biden realça o papel de Angola ao nível de acções de facilitação para adaptação às alterações climáticas, engrossando por isso a lista de países beneficiários do projecto de facilitação para adaptação às alterações climáticas, baseada na transparência, parceria, protecção aos trabalhadores e ao ambiente", lê-se na nota.

Biden também destacou que "um dos muitos projectos já em andamento e com resultados satisfatórios é a parceria entre empresas americanas e o Governo de Angola, consubstanciado num investimento de dois biliões de dólares para a construção de novos projectos solares em Angola", aludindo assim a um acordo rubricado em Setembro, em Washington, entre o Ministério da Energia e Águas e a Sun África (empresa norte-americana que opera no domínio das energias renováveis).

Por outro lado, Joe Biden solicitou "para que todos os países reduzam as emissões de gases com efeito de estufa, assegurando que o seu país, está a fazer a sua parte na luta para limitar o aquecimento global".

Aproveitou ainda a ocasião para salientar a necessidade de os países "fazerem mais, renovar e elevar as respectivas ambições climáticas" e anunciou que os EUA estão a "disponibilizar 150 milhões de dólares em iniciativas que apoiam especificamente os esforços de adaptação climática em toda África, incluindo o exercício de adaptação que o Egipto e os Estados Unidos lançaram juntos em Junho".

Na sua intervenção mencionou ainda as "Nações africanas consideradas mais vulneráveis, insegurança alimentar e fome, após quatro anos de seca intensa no corno de África, as enchentes do rio Níger, África Ocidental, devido as chuvas intensas, que causaram enormes danos nas comunidades pesqueiras e agrícolas".

Biden resumiu assim a crise climática "como elemento que ameaça a segurança humana, segurança económica, segurança ambiental, segurança nacional dos países e a própria vida do planeta", refere a nota.

Perante este cenário, o presidente norte-americano partilhou indicações de como o seu país vai enfrentando esta crise "com urgência e determinação para garantir um planeta mais limpo, seguro e saudável para todos".

Considerou que as "suas acções" vão ajudar a "tornar a transição para um futuro de baixo carbono mais acessível para todos, acelerar a descarbonização além das suas fronteiras" e admitiu que "o mundo enfrenta um desafio desgastante, especialmente devido à guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que está a acelerar e expandir a escassez de alimentos e os aumentos nos custos de energia, aumentando a volatilidade nesses mercados de energia, elevando a inflação global".

Biden referiu ainda que o conflito armado só incrementa a "urgência" da transição energética: "A guerra da Rússia só aumenta a urgência da necessidade de fazer a transição do mundo para fora de sua dependência de combustíveis fósseis".

De referir que a COP27 está a decorrer em Sharm el-Sheikh, no Egipto, até 18 de Novembro.

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