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Airbus certifica mais de 25 quadros angolanos em montagem, integração e testes de satélites de grande porte

A Airbus está a formar mais de 25 quadros angolanos em montagem, integração e testes de satélites de grande porte. Esta é a primeira vez que esta empresa aeroespacial e bélica europeia ministra uma certificação deste género para uma instituição africana da área espacial.

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Uma nota disponibilizada no site do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) refere que mais de 25 especialistas do GGPEN se encontram "em formação para certificação internacional em montagem, integração e testes de satélites de grande porte, incluindo testes eléctricos e em termo vacum, fruto da parceria existente com a Rússia e a Airbus, no âmbito do projecto Angosat-2".

O GGPEN realça que está "é a primeira vez que a Airbus ministra uma certificação desta natureza para uma instituição africana da área espacial, com formadores especialistas da empresa aeroespacial e bélica europeia com vasto conhecimento e experiência na indústria espacial internacional".

De acordo com a nota, a formação arrancou no passado dia 2 de Novembro e terá duração de um mês. A certificação, adianta o comunicado, contém módulos constituídos à medida das necessidades e desafios do GGPEN no âmbito das actividades espaciais em curso.

"A formação é igualmente um complemente ao objectivo do Plano de Desenvolvimento Nacional de continuar a formar especialistas de excelência na área espacial", avança a nota.

O Angosat-2 diz respeito à construção, lançamento e operação do segundo satélite de telecomunicações angolano. Este satélite pretende assegurar "a expansão dos serviços de comunicações em todo território nacional e regional, contribuindo assim para a inclusão social, bem como no maior desempenho das empresas e consequentemente no crescimento social e económico nacional", estando previsto ser lançado em órbita no próximo ano.

Recorde-se que a Rússia e Angola já tinham celebrado um acordo para a produção de um primeiro satélite, o Angosat-1. No entanto, depois de ter sido lançado para o espaço em 2017, o aparelho perdeu contacto com a Terra, tendo surgido, em 2018, um novo acordo para a construção de um segundo satélite (Angosat-2), com o objectivo de substituir o Angosat-1.

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