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Angola entre os países africanos com maiores progressos na livre circulação de pessoas

Mais de metade dos países de África já não impõe vistos de entrada aos visitantes africanos, revela um índice do BAD e da União Africana, em que Angola integra o grupo de países com maiores progressos em 2019.

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A edição deste ano do Índice de Abertura de Vistos para África mostra que Angola subiu 15 posições no índice desde 2016, para a 34.ª posição, em consequência da introdução do visa electrónico e da decisão do Governo de Luanda em 2018 de permitir que 61 países recebessem vistos à chegada, incluindo 13 países africanos.

O texto, divulgado esta Segunda-feira pela Comissão da União Africana (CUA) e do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) à margem do Fórum de Investimento em África, que se prolonga até Quarta-feira em Joanesburgo, na África do Sul, sublinha o sucesso da mudança, que é “parte de planos governamentais mais amplos" para impulsionar o desenvolvimento económico e o turismo, setor em que Luanda fixou o objetivo de criar um milhão de empregos em todo o país até 2020.

São Tomé e Príncipe é também destacado no trabalho - subiu nove lugares desde 2016 e ocupa agora a 43.ª posição - que assinala como positiva a introdução da plataforma eVisa para visitantes internacionais, a ratificação da Zona de Comércio Livre Continental Africana – até agora, o único dos PALOP - e a assinatura do Protocolo sobre Livre Circulação de Pessoas, a que Angola e Moçambique também aderiram.

Angola e São Tomé ocupam, no entanto, no conjunto dos países africanos lusófonos, os últimos dois lugares entre os mais restritivos à livre circulação de pessoas. Guiné-Bissau (5.ª posição no índice), Cabo Verde (8.ª) e Moçambique (10.ª) estão entre o “TOP 20” dos países africanos mais abertos.

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