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Primeiro-ministro italiano em Angola para reforçar apoio ao Governo

O primeiro-ministro italiano chegou no Domingo a Luanda para uma visita de 24 horas que teve como objectivo reforçar os laços de amizade e cooperação entre os dois países, disse à Lusa fonte do Ministério das Relações Exteriores.

Armando Dadi:

Segundo o director para a Europa do Ministério das Relações Exteriores angolano, Francisco da Cruz, o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni Silveri, deslocou-se a Luanda para manifestar o apoio da Itália ao novo Governo, saído das últimas eleições gerais, de 23 de Agosto passado. 

Francisco da Cruz sublinhou que a Itália foi o primeiro país ocidental a reconhecer a independência de Angola, em 1975, "de maneira que há relações muito estreitas, muito dinâmicas entre os dois países". "De tal forma que houve interesse das duas partes dentro dessa relação, por uma questão também de simbolismo histórico, que fosse o primeiro governante ocidental a ser recebido pelo novo Presidente", disse.

Enquadrou-se também nesta visita o objectivo de as partes passarem em revista a cooperação bilateral e na perspectiva de se encontrar novas oportunidades para a sua expansão, sobretudo no quadro da diversificação da economia angolana, disse o diplomata.

A abordagem de questões regionais internacionais de interesse comum fez igualmente parte da agenda de trabalho de Paolo Gentiloni Silveri, que teve o seu contacto com as autoridades angolanas centrado sobretudo no encontro com o Presidente João Lourenço. 

Angola é o terceiro parceiro comercial italiano na África subsaariana, para o qual exporta essencialmente petróleo, importando de Itália máquinas industriais, ferro, aço e bens alimentares.

Em 2015, o ex-Presidente José Eduardo dos Santos visitou a Itália, tendo rubricado dois memorandos de entendimento de consultas bilaterais sobre a Cooperação Económica e sobre o Seguro ao Crédito Externo. JES deslocou-se a Itália um ano depois da visita do então primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, que defendia uma estratégia de longo prazo nas relações entre a Europa e África.

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