Ver Angola

Política

PM são-tomense solidário com as medidas tomadas por João Lourenço

O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, considerou que as decisões que o chefe de Estado João Lourenço tem tomando nos últimos meses em Angola "correspondem àquilo que foi o contrato com o povo angolano" nas últimas eleições.

:

"É normal, existe um presidente que acaba de ser eleito, tem um grande desafio pela frente e eu acho que o Presidente e o MPLA estão a criar condições para poder corresponder com aquilo que foi o contrato com o povo angolano que renovou a confiança no MPLA, que deu a sua confiança ao Presidente João Lourenço", disse Patrice Trovoada.

O chefe do Governo são-tomense falava a jornalistas no seu regresso de uma visita aos Emirados Árabes Unidos e a Portugal.

O governante manifestou-se solidário com estas medidas de João Lourenço.

"Como país irmão só poderemos manifestar a nossa solidariedade, a nossa amizade e o apoio para que Angola possa progredir e ultrapassar essa situação difícil que nós também conhecemos em São Tomé e Príncipe", disse, manifestando-se convencido de que "tal como todas as situações conjunturais, com o tempo se irá passar".

Considerou que a relação entre os dois países "foi boa no passado é boa no presente e continuará a ser boa no futuro".

"Nós temos boas relações institucionais com Angola, temos boas relações pessoais com os dirigentes angolanos, com o povo angolano, com vários quadrantes da sociedade angolana", disse.

"É preciso que o presidente e a nova equipa possam - depois de assentarem e se estabilizarem - ver quando é que poderemos iniciar os contactos pessoais e a nível das trocas de delegação", acrescentou Patrice Trovoada.

O primeiro-ministro são-tomense disse esperar encontrar-se com João Lourenço - caso o Presidente assista à cimeira de Abidjan - para "falarmos das nossas relações".

Nessa mesma entrevista, o chefe do executivo de são Tomé e Príncipe defendeu que a nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) chegam a entendimento "que tem que haver progresso a nível da mobilidade".

"Cada país tem os seus próprios problemas, mas isso não pode nos impedir de avançarmos.

Se nós tomarmos o exemplo da União Europeia, nem todos os países membros aderiram ao Schengen, mas ouve um passo que foi dado e é preciso que haja também passos concretos nesse domínio" a nível da CPLP, sublinhou Trovoada.

Lembrou que o seu país foi "pioneiro" a nível da comunidade em eliminar os vistos para todos os Estados-membros da CPLP nos passaportes ordinários".

"Há outros países que estão a avançar nesse sentido, por conseguinte eu penso que com a vontade política chegaremos a um acordo mínimo sobre a mobilidade no seio da CPLP", concluiu.

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.