Tendo em conta os números divulgados Terça-feira, em Luanda, pelo ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, António Pitra Neto, são segurados pelo INSS um total de 1.442.257 trabalhadores.
Os números, revelados pelo governante durante a abertura de um seminário sobre protecção social complementar, contrastam com os que foram avançados no final Março pelo director-geral do INSS, Sebastião Mixinge, indicando então que o sistema contributivo contava com 1.454.114 trabalhadores segurados e cerca de 113.400 empresas contribuintes, garantindo prestações a 113.236 pensionistas.
No espaço de cerca de seis meses, o número de trabalhadores inscritos no INSS terá crescido quase 12.000, precisamente num período de agravamento da crise económica e financeira.
De acordo com o ministro Pitra Neto, o INSS conta agora com 120.898 contribuintes e 116.724 pensionistas, envolvendo o sistema 14 prestações sociais, entre pensões, abonos e subsídios.
No total, as 14 pensões e subsídios atribuídos pelo INSS custam por ano, em volume de despesas correntes, 666 milhões de dólares.
O INSS reconheceu anteriormente que para garantir a sustentabilidade a longo prazo do sistema de protecção social, seria necessário o crescimento expectável da base contributiva a um ritmo de 50 por cento ao ano, através do reforço de operações de fiscalização, esperando para 2017 um total superior a 2,2 milhões de trabalhadores segurados e 200.000 empresas contribuintes.
A preocupação do INSS prende-se com o aumento crescente, até 2025, dos compromissos, face ao nível de trabalhadores e empresas integradas no sistema, que descontam respectivamente três e oito por cento dos vencimentos para o sistema de segurança social.