Segundo a Angop, o relatório aponta que, do número total, 1,36 milhões foram gerados pelo sector empresarial público e privado, enquanto 183,8 mil foram criados pelos serviços da administração pública.
Na apresentação do relatório de suporte ao debate, destaca-se ainda que Angola cresceu, entre 2004 a 2008, a uma média anual de 17 por cento, um dos países que mais cresceu no mundo naquele período.
O documento refere que ao longo do período 2009-2015, o crescimento médio anual do sector petrolífero foi negativo (-0,78 por cento), quando a economia no seu todo cresceu em média anual de 4,2 por cento, fruto do contrabalanço do sector não petrolífero, que registou um crescimento de 7 por cento, com destaque para agricultura 11 por cento, indústria 8 por cento, construção (11,9 por cento) e energia com 14,3 por cento.
Fruto do crescimento económico e das políticas implementadas pelo Governo, Angola, que em 2002 tinha um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,39, em 2014 alcançou um IDH de 0,532, facto que colocou o país na posição 149 num universo de 188 países.
Para os deputados da oposição, que participaram deste exercício do debate mensal, uma exigência legal, que decorre do próprio regimento interno da Assembleia Nacional, Angola deveria ter aproveitado da melhor forma o “boom económico” registado naquele período, investindo mais na agricultura, saúde e educação de qualidade.