De acordo com o governante, estão a ser desenvolvidas várias actividades para a regularização da electromobilidade – veículos movidos a motores abastecidos por electricidade - após a aprovação, em Agosto passado, da Estratégia da Electromobilidade, faltando agora os actores do sector público e privado.
Em declarações no final da cerimónia de abertura do terceiro ano parlamentar da V Legislatura da Assembleia Nacional, onde o Presidente João Lourenço apresentou a mensagem sobre o Estado da Nação, Ricardo d'Abreu salientou que a dinâmica deste segmento deve ser impulsionada pelos operadores.
“Portanto, ficamos do nosso lado, ou seja, o sector público, já com as medidas implementadas e depois a dinâmica do próprio mercado, que deve acontecer se os nossos agentes agirem. Precisamos que o sector privado também faça a sua parte”, insistiu.
A Estratégia da Eletromobilidade deve permitir impulsionar, de forma massiva, a adopção de veículos eléctricos, em substituição dos convencionais, promover a protecção do meio ambiente e reduzir as emissões de gases com efeito estufa, segundo as autoridades.
Sobre o sector que tutela, cujos eixos também foram destacados por João Lourenço na sua mensagem de duas horas, Ricardo de Abreu reafirmou que no subsector dos transportes aéreos, a entrada em operação do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, já no próximo mês, visa fazer de Angola um “hub” regional importante da conectividade aérea.
Assegurou que os trabalhos para o alcance da referida meta estão a ser feitos: “E vamos continuar com toda a responsabilidade e sentido de Estado”, frisou.
Ricardo d'Abreu considerou igualmente que Angola, “com muitos desafios pela frente em vários sectores, está a retomar o rumo do crescimento” e precisa garantir a sustentabilidade deste crescimento em benefício dos cidadãos.
“E todos os sectores têm um papel fundamental para atingir esse objectivo e o caso dos transportes e logística não é diferente, não só na facilitação de transporte de pessoas e bens, mas também garantir que haja aqui uma melhor organização das cadeias logísticas, principalmente da parte que diz respeito à produção nacional”, concluiu o ministro.