O acordo foi rubricado pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e pelo ministro dos Hidrocarbonetos do Congo, Aimé Sakombi Molendo, à margem da 5.ª Conferência e Exposição "Angola Oil & Gas 2024" (AOG), que decorre até Quinta-feira em Luanda.
Citado num comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo explicou que, após a assinatura, o documento será submetido à ratificação dos parlamentos dos dois Estados.
"Depois, passaremos para a actividade mais interessante que é a produção de petróleo", referiu o mesmo responsável, acrescentando que o acordo para a exploração da Zic poderá ser "um caso de estudo".
Angola e RDCongo partilham uma vasta fronteira terrestre, marítima e fluvial e assinaram, em 2003, um Memorando de Entendimento sobre a exploração petrolífera comum nas águas da bacia inferior do Congo a sul do Bloco 14, e a norte dos Blocos 1, 15 e 31.
Situado na fronteira marítima entre Angola e a RDC, o Bloco 14 tem uma capacidade de produção de 3,29 milhões de barris por ano.
O bloco de águas profundas é operado pela subsidiária local da Chevron, a Cabinda Gulf Oil Company, em parceria com a Eni, a Etu energias e a petrolífera nacional Sonangol.
Segundo um comunicado da organização da AOG, foi assinado esta Quarta-feira um segundo acordo entre os ministérios das Finanças de Angola e da RDCongo para melhorar a cooperação nos campos do comércio, negócios e investimento.
O acordo foi formalizado pela ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, e pelo ministro das Finanças congolês, Nicolas Kazadi, e visa promover a inovação, os padrões financeiros e o desenvolvimento socioeconómico nos dois países.