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Startup tecnológica torna-se na primeira do sector a receber ‘Selo Feito em Angola’

A WiConnect tornou-se na primeira startup do sector tecnológico a receber o ‘Selo Feito em Angola’. A certificação foi atribuída pelo Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).

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"O INAPEM é o responsável pela atribuição do 'Selo Feito em Angola'. Atribuiu à WiConnect o selo, tornando-se a primeira startup do sector tecnológico em Angola a ser certificada com o 'Selo Feito em Angola'", refere um comunicado remetido ao VerAngola.

Criada em 2015 por Paulo Araújo e Francisco Carrolo, a WiConnect "é considerada a melhor startup de Angola pela Seedstars desde 2016".

Esta empresa dedica-se ao fornecimento de soluções de wi-fi, marketing, publicidade e redes estruturadas, sendo que tem vindo a realizar "trabalhos de montagem de pontos de acesso a Internet grátis em faculdades, agências bancárias e em muitos outros pontos" a nível nacional, gozando de múltiplas parcerias em vários sectores da economia, acrescenta a nota.

De acordo com o comunicado, a "grande aposta" da startup passa por "continuar a colaborar para a digitalização" do país e "aumentar a exportação de tecnologia angolana" além-fronteiras.

"A WiConnect, como todas as startups em Angola apoia 100 por cento a iniciativa do 'Selo Feito em Angola' bem como a lei das startups porque cria base fortes no nosso país para criação de um sector privado forte", refere ainda o comunicado.

É igualmente recordado que, a partir do próximo ano, as entidades públicas nacionais vão ser "obrigadas a adquirir produtos ostentando o selo 'Feito em Angola'", cuja medida tem em vista o estímulo do "consumo de produção nacional e fortalecer a competitividade".

No início do ano, a 3 de Janeiro, o INAPEM anunciou "a elaboração de uma lei para regular startups em Angola", que visa "estabelecer um marco jurídico especializado, reconhecendo especificidades do sector", sendo que "em vez de restringir, a intenção é potenciar e clarificar funções no ecossistema".

"As startups têm sido reconhecidas mundialmente como um motor vital para a diversificação da economia, convertendo actividades informais em formais e impulsionando o crescimento económico. Agências de renome internacional, como a World Economic Forum e a McKinsey, têm destacado o impacto positivo das startups em economias emergentes. Angola, ao investir no fortalecimento deste sector, alinha-se com exemplos de sucesso global, visando um desenvolvimento sustentável e inclusivo", conclui a nota.

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