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Ministro da Economia diz que Feito em Angola “veio dar dignidade aos produtos nacionais”

O ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, disse que a “reestruturação da marca ‘Feito em Angola’ veio dar dignidade aos produtos nacionais, não só para o mercado interno como também externo”.

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Ao falar esta Quarta-feira na abertura da primeira edição da Expo Feito em Angola, o governante observou que o certame é um impulsor das relações económicas que impulsa o domínio produtivo empresarial.

Na sua intervenção, Mário Caetano João salientou a presença, especialmente a participação de micro, pequenas e médias empresas, representada no evento por 300 participações tanto directas como indirectas.

Citado pela Angop, aproveitou igualmente para destacar que 35 por cento das empresas dos ramos dos serviços gerais, banca, restauração, economia criativa, construção, indústria, saúde, petróleo e gás, energia e águas, comércio, têxtil, alimentar, mobiliário, metalomecânica, agronegócio e comunicação e marketing, terem carimbado adesão ao selo 'Feito em Angola'.

Assim, considerou estarem criados os fundamentos para o seguimento do crescimento da economia do país, escreve a Angop.

Depois de uma década de implementação "revisitámos o selo e serviço 'Feito em Angola'", desenvolvido no quadro do Programa Angola Invest em 2012, acrescentou.

No seu discurso, o titular da pasta da Economia e Planeamento informou que o selo 'Feito em Angola' verificou uma grande procura, como resultado de novos estímulos e benefícios, acrescentando que 120 empresas  subscreveram o novo serviço, especialmente resultado de mais dinamização por parte do INAPEM nos últimos sete meses depois de o seu regulamento ter visto 'luz verde', escreve a Angop.

Acrescentou que estas empresas espelham mais de 535 produtos e serviços já inscritos pelo 'Feito em Angola', possibilitando a emissão de 198 selos, cujo 10 selos verdes.

A adesão a este serviço, avançou, sofreu um incremento comparativamente à última década, resultado da mudança positiva da conjuntura macro-económica do país e estímulos para impulsionar a produção nacional que consigam assegurar a sustentabilidade alimentar.

Citado pela Angop, Mário Caetano João realçou que a capital lidera a lista das províncias com mais produtos inscritos, com 35,5 por cento. Segue-se ainda o Huambo e Benguela com 10,6 por cento e nove por cento, respectivamente, ao passo que em termos de sectores com maior evidência se destacam a indústria (50,9 por cento), agricultura (15,5 por cento) e pescas (11,6 por cento).

"Os números aqui apresentados reflectem a importância que as nossas empresas estão a dar à marca Feito em Angola. Este desempenho deve-se em grande medida à colaboração dos oito estabelecimentos comerciais parceiros do Feito em Angola que abraçaram a iniciativa e disponibilizaram-se em comercializar produtos com o selo Feito em Angola", indicou o governante, citado pela Angop.

Considerou ainda que a feira espelha confiança e elevação do orgulho nacional assim como confiança do empresariado nas reformas políticas e económicas desenvolvidas pelo Governo.

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