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Gestores garantem apoio à promoção de produtos ‘Feito em Angola’ nas prateleiras dos supermercados

Os gestores das grandes superfícies comerciais reiteraram o apoio à promoção de produtos com o selo ‘Feito em Angola’ nas prateleiras dos supermercados do país. Os gestores também disseram que se pretende uma produção em “grande escala” para fazer frente às importações.

: INAPEM
INAPEM  

A garantia foi feita nesta Segunda-feira, durante um encontro com os gestores e alguns produtores nacionais, "no âmbito do acesso à compra pública para os operadores económicos cujos bens e serviços possuam o selo 'Feito em Angola'", refere um comunicado do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), a que o VerAngola teve acesso.

Como principais vendedores da produção nacional, o instituto diz entender que "as grandes superfícies comerciais devem privilegiar nas suas prateleiras os bens produzidos" no país para, assim, incentivar à produção e o consumo interno, adianta o comunicado.

Na ocasião, o director geral da Alimenta Angola, Ronaldo Oliveira, citado na nota, disse que o 'Feito Angola' faz já parte da estratégia da empresa.

"O 'Feito em Angola' já faz parte da nossa estratégia, nas nossas cinco lojas existentes em Luanda, o selo está disponível nos produtos dessas lojas. Vamos reforçar após este encontro porque nós apoiamos esta campanha de promoção do 'Feito em Angola'", indicou.

"Nós recebemos o Feito em Angola, uma vez que somos uma das maiores distribuidoras de alimentos do país, temos várias indústrias, nós temos a visão, estamos a tentar investir na matéria prima angolana e levar bens de produção nacional à mesa das famílias", garantiu Joana Fonseca, do grupo Angoalissar.

Também a Casa Nova garantiu o compromisso com o 'Feito em Angola'. "Já demos provas, estamos a trabalhar para aumentar a nossa capacidade produção, vamos continuar e este encontro permitiu-nos partilhar alguns constrangimentos operacionais sobre o serviço 'Feito em Angola'", disse o PCA da empresa, Amin Hergi.

Na ocasião, segundo a Angop, os operadores indicaram, igualmente, a necessidade da regularidade da produção em "grande escala" dos bens nacionais visando o estímulo do consumo do 'made in Angola' e diminuindo as importações. Entre outros aspectos, os operadores consideram haver necessidade de se descobrirem mecanismos que possibilitem entregar os bens nacionais aos estabelecimentos comerciais atempadamente pelos próprios produtores, escreve a Angop.

Já o secretário de Estado para a Economia, Ivan dos Santos, "caracterizou o encontro como tendo sido positivo, na medida em que o Governo quer estar cada vez mais alinhado aos parceiros na questão da dinamização da produção nacional, olhando sobretudo ao 'Feito em Angola' como uma oportunidade de fomentar a produção interna e gerar competitividade no mercado", lê-se na nota do INAPEM.

O encontro contou com a participação de representantes da Alimenta Angola, Casa Nova, Candando, Shoprite, Maxi, Angoalissar, Kero e Noble Grupo, assim como do presidente do Conselho de Administração do INAPEM, João Nkosi, administradores, e quadros seniores do instituto.

O INAPEM recorda ainda que, ao abrigo "das medidas de estímulo à economia nacional recentemente aprovadas pelo Executivo, no âmbito do acesso à compra pública", a partir de Janeiro do próximo ano, "todas as instituições públicas serão obrigadas a facilitar o acesso ao processo privilegiando as empresas que tenham no seu portfólio bens e serviços com o selo 'Feito em Angola'".

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