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Azule inicia produção de gás em Julho de 2026 e primeiro poço de exploração em 2024

O presidente executivo da Azule Energy anunciou que o novo consórcio de gás vai iniciar a produção em Julho de 2026 e avançar com a perfuração do primeiro poço de exploração de gás em Angola no próximo ano.

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Adriano Mongini fez o anúncio esta Quarta-feira no lançamento da primeira pedra para a construção das instalações do Novo Consórcio do Gás (NGC), no Soyo (província do Zaire).

O projecto de gás é operado pela Azule Energy (que junta BP e Eni) que tem uma participação de 37,4 por cento, e conta como parceiros a CABGOC (Chevron), com 31 por cento, a petrolífera Sonangol (19,8 por cento), e a TotalEnergies (11,8 por cento), num investimento avaliado em 2,2 mil milhões de dólares, dos quais metade serão investidos em Angola.

O responsável da Azule Energy adiantou que a produção esperada é de 350 milhões de pés cúbicos de gás por dia, que serão entregues à Angola LNG, com previsão de início para Julho de 2026, admitindo uma aceleração até seis meses para alcançar este objectivo.

Adriano Mongini anunciou igualmente que a Azule Energy vai perfurar o primeiro poço de exploração de gás em Angola no próximo ano, que "poderá desbloquear reservas adicionais de gás importantes para o país" e é o primeiro poço feito especificamente com o objetivo de encontrar gás.

Abordou também o impacto que o gás angolano pode ter no desenvolvimento de outras industrias, como a petroquímica e a produção de fertilizantes, bem como para impulsionar a criação de empregos.

O projecto NGC engloba duas plataformas 'offshore', Quiluma e Maboqueiro, uma fábrica de processamento de gás em terra e a ligação à planta da Angola LNG, com quem foi estabelecido um contrato de de 25 anos.

A área de concessão com 8000 metros quadrados nas áreas pouco profundas do Soyo (costa a norte de Luanda), situa-se uma distância de 40 quilómetros e consiste em 13 poços de gás em duas plataformas 'offshore' e instalações 'onshore' que incluem um centro de tratamento de gás.

O local começou a ser preparado em Fevereiro de 2020 com uma campanha de desminagem e está a ser desenvolvido pela SAIPEM, que conta entre as empresas subcontratadas com a Construsoyo, Tecnovia, Mota-Engil e TCC.

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