"Nós, do ponto de vista da indústria e comércio, estamos a estimar um crescimento que chegará os sete por cento que acompanha um pouco o crescimento que o sector tem. Este ano tivemos infelizmente a pandemia, mas estamos em crer que ainda assim vamos manter a rota de crescimento que deverá ser de até cerca de sete por cento", afirmou esta Quarta-feira Vítor Fernandes.
Em declarações após inaugurar a Candy Factory Angola, nova empresa de confeitaria, em Luanda, o governante sinalizou a importância da nova unidade fabril de guloseimas, sobretudo na criação de postos de trabalho para os jovens.
"Esta fábrica produz rebuçados, pastilhas elásticas e o que tem são 90 colaboradores e produz empregos para os nossos jovens, depois vai ter cerca de 350 empregos directos e indirectos", frisou.
Vítor Fernandes assumiu também que Angola ainda não é autossuficiente na produção de açúcar, matéria-prima para a indústria de confeitaria, referindo que o país produz cerca de 120 mil toneladas por ano.
"Consumimos qualquer coisa como 200 mil [toneladas]. Não somos ainda autossuficientes, temos uma grande produção, mas ainda não somos autossuficientes", respondeu aos jornalistas.
A Candy Factory Angola, nova empresa de confeitaria, começou a operar no país um investimento de mais de 15 mil milhões de kwanzas com capacidade instalada de 6700 toneladas anuais.
A unidade fabril de guloseimas, entre rebuçados, pastilhas elásticas e sambapitos, está instalada na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo e foi inaugurada pelo ministro da Indústria e Comércio, Vítor Fernandes.
O projecto idealizado em 2018, e inaugurado esta Quarta-feira, conta com a parceria do grupo NELT, empresa de referência nos países dos Balcãs no ramo da distribuição e da logística, já criou 90 postos de trabalho directos e pretende atingir os 350 postos directos e indirectos nos próximos dois anos.