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Tárcio Costa, o jovem angolano de 18 anos que emprega mais de 170 pessoas

Com apenas 18 anos, Tárcio Costa já traçou um caminho bastante empreendedor: dono da empresa Digital Move, o jovem angolano factura actualmente mais de 4 milhões de kwanzas e emprega mais de 170 pessoas.

: Revista Forbes
Revista Forbes  

Desde cedo que Tárcio Costa se apaixonou pelo mundo da informática. Começou a dar os primeiros passos no Youtube e em 2017 decidiu avançar com a criação da Digital Move, uma empresa 100 por cento digital que permite ao público pedir a emissão de cartões virtuais pré-pagos, entre outros serviços, sem ter de sair do conforto da sua casa.

Há três anos com a empresa em funcionamento, o jovem fez saber que a facturação já atingiu os quatro milhões de kwanzas. A Digital Move, que emprega mais de 170 pessoas, foi constituída em Portugal e opera actualmente também em Angola.

Em declarações à revista Forbes, o angolano revelou que a empresa tem sido um verdadeiro sucesso: por mês recebem cerca de 120 pedidos para criarem cartões virtuais. A par deste serviço, a Digital Move também permite enviar divisas para qualquer país europeu em 24 horas com pagamentos em kwanzas, meticais ou rands, bem como tem um serviço de distribuição de músicas em lojas virtuais, agenciamento de carreias de artistas, design, publicidade e produção musical.

Tárcio Costa, que está no 11.º ano do curso de Ciências e Tecnologias em Lisboa, fez ainda saber que a gestão da empresa é feita com a ajuda do seu pai. O trabalho ocupa cinco horas do seu dia, sendo que o restante tempo livre é usado para praticar outro tipo de actividades como ler ou praticar artes marciais, revelou.

Acerca da pandemia de covid-19, Tárcio Costa diz ter ficado surpreso com o crescimento do seu negócio: "O que aconteceu foi surpreendente para nós. As pessoas por estarem confinadas aderiram mais do que esperávamos, uma vez que desviaram as suas formas de consumo para o digital. Resumido, só houve ganhos durante esta fase, foi o pico da Digital Move a nível da adesão dos cartões".

Quanto ao mercado nacional, o jovem queixou-se da falta de oportunidade para boas parcerias: "Muitos investidores que gostam do projecto e percebem que tem pernas para andar, querem tudo para si e acabam a perder grandes ideias e oportunidades de negócio", indicou.

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