Segundo uma nota da embaixada, a falta de documentação apropriada e o elevado número de jovens que atravessam a fronteira da Santa Clara (província do Cunene) ilegalmente, à procura de melhores condições de vida, foram o foco das preocupações transmitidas pela comunidade.
A diplomata, que esteve acompanhada por uma brigada do sector consular e outros funcionários da missão diplomática, disse que os primeiros serviços de legalização iriam iniciar-se logo após um encontro.
Jovelina Imperial disse que iria também contactar os departamentos ministeriais angolanos no sentido de levar até à Namíbia uma brigada para emissão de bilhete de identidade, para minimizar os problemas que os angolanos sem documentação enfrentam.
O Soba da comunidade em Windhoek, Domingos Katinde, realçou que “a comunidade deve estar mais unida” e pediu que este tipo de reuniões se realizem com maior frequência, uma vez que a comunidade encontra-se dispersa pelas diferentes localidades do bairro Katutura.
O encontro com a comunidade aconteceu um mês depois da acreditação da diplomata na República da Namíbia e contou com a presença de representantes da cidade de Windhoek e da polícia namibiana.