A medalha de prata foi atribuída ao Brasil e a de bronze à Venezuela.
“Fiquei muito feliz. Foi, sem dúvida, um grande reconhecimento do meu trabalho além-fronteiras. Senti um orgulho muito grande em mim e no meu país”, admitiu a artista, em declarações ao Vivências Press News.
Questionada sobre a importância deste prémio para a sua carreira e para Angola, Márcia Dias afirmou Vivências Press News que sente um amor infinito a Angola e à arte, e que com o prémio conseguiu “dignificar esses dois mundos”.
Radicada há 20 anos em Portugal, depois de ter vivido algum tempo na Suécia, Márcia Dias saiu de Angola quando terminou o liceu, tendo já apresentado trabalhos em várias cidades europeias, como Barcelona (Espanha) e Paris (França), no Museu do Louvre, onde voltará a ter trabalhos expostos a partir do dia 18 de Outubro.
De acordo com o Jornal de Angola, a artista participou há dois anos, em Portugal, na exposição “Artes Mirabilis”. Márcia Dias é ainda a autora de um retrato do Presidente João Lourenço, que lhe foi ofertado em nome da comunidade angolana residente em Portugal.
Márcia Dias nasceu em Luanda e ao longo do percurso como pintora, tem apostado em trabalhos capazes de dar a conhecer a alma africana.