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Governo português diz que serão dados “novos passos” na agenda Portugal-Angola

O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou que Portugal e Angola vão trabalhar "no sentido de novos passos" na agenda bilateral, afirmando que as relações entre os dois países "nunca tiveram nuvens".

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Depois da "visita muito importante" do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, a Angola, por ocasião da posse do novo chefe de Estado, João Lourenço, os dois países trabalharão "no sentido de novos passos que sinalizem a importância das relações bilaterais e também desenvolvam a agenda bilateral", afirmou Augusto Santos Silva, questionado pelos jornalistas se já há perspectivas de uma visita do primeiro-ministro, António Costa, a Luanda.

À pergunta sobre se as relações entre os dois países estão mais desanuviadas, Santos Silva respondeu: "Do único ponto de vista a partir do qual eu posso falar, que é o de Portugal e do Governo português, as relações bilaterais nunca tiveram nuvens e, portanto, continuam tão desanuviadas como devem ser relações entre países tão próximos e países cujos povos se estimam tanto".

Em Fevereiro, Santos Silva visitou Angola para preparar uma deslocação do chefe do Governo português, que na altura se admitia que poderia ocorrer na primavera passada. No mesmo mês, as autoridades de Luanda adiaram ‘sine die' a visita da ministra da Justiça, Francisca van Dunem.

Também esta Segunda-feira à tarde, em Luanda, o embaixador de Angola em Lisboa, Marcos Barrica, disse que as relações entre os dois países lusófonos "estão neste momento numa frieza", mas disse que "há um esforço continuado entre as autoridades de um lado e do outro, para que os fatores que sustentam esta situação, que espero seja transitória, possam ser ultrapassados, para o bem dos nossos povos, dos nossos governos e dos nossos países".

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