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Requalificação do Mussulo prevê criar cinco mil novos postos de trabalho

O processo de requalificação da Ilha do Mussulo quer apostar no emprego como forma de integração dos habitantes locais, e prevê criar, até 2023, período de conclusão do projecto, quase cinco mil novos empregos.

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O número foi avançado na semana passada por Pedro Silva, da consultora KPMG, durante a apresentação e discussão pública do Plano Director de Requalificação Urbana da Península do Mussulo, promovido pelo Gabinete de Gestão, Requalificação e Desenvolvimento do Perímetro Costeiro da Cidade de Luanda, Futungo de Belas e Mussulo.

"Espera-se que o emprego total na Ilha do Mussulo esteja próximo dos cinco mil. Para alcançar estes números, contamos com o desenvolvimento do turismo, que vai gerar 1800 empregos de forma directa e 2900 de forma indirecta", disse Pedro Silva da KPMG, empresa responsável pela análise económico-financeira das diversas opções de desenvolvimento do projecto.

De acordo com o Novo Jornal, o emprego a ser criado vai ser absorvido pela população da Ilha para que, de forma sustentável, façam parte do desenvolvimento da localidade, muito assente no turismo.

"Consideramos que dos quase cinco mil empregos 4500 serão suportados na Ilha do Mussulo, independentemente de estarmos a falar de emprego qualificado ou não", avançou Pedro Silva.

As alterações no mercado de trabalho dos ilhéus vão também atingir o tipo de actividade praticada. Se hoje grande parte da actividade é informal ou está ligada à administração pública, a requalificação prevê o deslocamento para actividades associadas ao turismo, comércio e transporte.

"Uma das mudanças consideráveis que vamos assistir na Ilha do Mussulo, em termos económicos, abrange claramente os sectores de actividade que vão gerar os novos empregos. Vamos ter uma mudança de paradigma dentro daquilo que são as funções actuais que existem na Ilha, muito associadas ao sector público ou actividades informais para uma actividade formalizada muito orientada para o turismo, comércio e transporte", explicou.

Desta forma, espera-se que a taxa de desemprego que afecta a localidade, actualmente na ordem dos 20 por cento, desça significativamente, e que em 2032 ronde os cinco ou os seis por cento, conforme as expectativas da equipa do projecto.

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