Ver Angola

Comércio

Delta Cafés continua a crescer. Angola tem “grande significado” para o grupo português

A facturação do grupo Delta Cafés deverá crescer cinco por cento este ano, face ao ano passado, para 340 milhões de euros, de acordo com o administrador da empresa, Rui Miguel Nabeiro.

Paulo Spranger:

O grupo Delta Cafés deverá facturar "340 milhões de euros este ano", afirmou Rui Miguel Nabeiro, num encontro com jornalistas, adiantando que no ano passado a empresa portuguesa teve um volume de negócios de 323 milhões de euros.

Mais de 90 por cento da facturação do grupo provém do negócio do café. Até Setembro, o volume de negócios do grupo cresceu 4,5 por cento.

Para o próximo ano "queremos continuar a crescer através de novos mercados, novos produtos, novos segmentos", adiantou o administrador, escusando-se a avançar com novas geografias de expansão.

Sobre o balanço da actividade este ano, Rui Miguel Nabeiro classificou de "simpático". Isto porque o "negócio vai crescendo em Portugal e fora de Portugal", disse. No caso do mercado português, o administrador apontou que o canal HoReCa [Hotéis, Restaurantes e Cafés] tem estado "robusto e a crescer".

No caso da parceria com a Refriango em Portugal, o grupo Delta Cafés faz um "balanço muito positivo", adiantando que foram comercializadas dois milhões de latas em seis meses no canal HoReCa.

O negócio também corre bem na parceria com a marca de chás Tetley, onde o grupo se afirma líder na HoReCa. "Vendemos em Angola e no Luxemburgo", resultante da parceria com a marca, disse, admitindo a sua comercialização em outros mercados onde o grupo Delta Cafés está presente.

Angola continua a ser um mercado importante para a Delta. O mercado angolano "tem para nós um significado grande", disse, por seu lado, o comendador Rui Nabeiro, fundador do grupo, sublinhando que depois de Espanha, este é segundo maior mercado internacional.

Apesar da situação económica de Luanda, o grupo Delta Cafés tem tido "capacidade de gerir a situação de maneira diferente" de outras empresas, uma vez que está presente naquele mercado com fábrica, explicou Rui Miguel Nabeiro. "Estando presente lá [em Angola] é diferente de ser exportador", acrescentou o administrador.

O grupo tem uma fábrica de máquinas de café que são exportadas para Angola e França, mas pretende certificá-las para poderem trabalhar com os parceiros dos Estados Unidos e Canadá, ou seja, exportá-las para aqueles mercados.

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.