Em comunicado remetido ao VerAngola, a empresa explica que com este acordo, cuja assinatura teve lugar na passada Sexta-feira, "pretende acolher, para a realização de estágios profissionais remunerados, recém-licenciados, sobretudo nas áreas da Engenharia Mecânica e da Engenharia Eletrotécnica, que obtenham o grau de mérito na conclusão da licenciatura, sem embargo do interesse, também, nas outras áreas de licenciatura".
Além disso, a empresa também estabelece a possibilidade de se colaborar "em projectos de interesse comum e/ou iniciativas conjuntas, no âmbito das engenharias", visando promover, divulgar, estudar e aprofundar cientificamente matérias ligadas com as engenharias.
Citada no comunicado, a presidente do Conselho de Administração (PCA) da MCA Angola, Elisabete Alves, considerou que esta parceria é uma "mais-valia para a formação profissional dos recém-licenciados", bem como para a sua entrada no "mercado de trabalho qualificado".
"A colaboração entre a MCA e o Instituto Superior Politécnico da Lunda Sul representa uma mais-valia para a formação profissional dos recém-licenciados e para a inserção destes no mercado de trabalho qualificado. O que pretendemos proporcionar aos estudantes é aliar a teoria académica à prática no mercado de trabalho", referiu Elisabete Alves.
No âmbito deste protocolo, os alunos antes de terminarem os cursos poderão igualmente fazer visitas de estudo, "devidamente programadas, aos projectos fotovoltaicos já concluídos, ou cujas obras se encontram em curso, nas províncias da Lunda Sul, Lunda Norte e Moxico", aponta ainda a empresa.
Segundo o comunicado, em Abril, a empresa terminou o parque fotovoltaico de Saurimo (província da Lunda Sul), "onde muitos destes estudantes poderão realizar estágios".
O referido parque fotovoltaico conta com uma potência instalada de 26.13 megawatts (MW) de energia para abastecer 171.565 pessoas e está inserido num "conjunto de sete, com uma capacidade total de 370 MWp, nas províncias de Benguela, Huambo, Bié, Lunda Norte (em Lucapa) e Moxico (em Luena), que deverão estar todos operacionais até ao final deste ano", refere ainda a empresa.
