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Ano lectivo 2024/2025: aulas arrancaram esta Segunda-feira com mais de dez milhões de alunos inscritos

O país viu arrancarem, esta Segunda-feira, as aulas no ensino primário e secundário. Segundo Pacheco Francisco, secretário de Estado para a Educação Pré-Escolar e Ensino Primário, para o ano lectivo 2024/2025, o país vai contar com mais de 10 milhões de alunos inscritos.

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Falando na 27.ª sessão temática do programa 'Comunicar por Angola', que decorreu sob o tema "Desafios do Ano Escola 2024/25", o responsável fez saber que o país vai contar com 10.444.632 estudantes inscritos neste ano lectivo.

Desses mais de 10 milhões de alunos, 878.383 são alunos pela primeira vez, adiantou, escreve o Jornal de Angola.

Conforme Pacheco Franciso, citado num comunicado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, a que o VerAngola teve acesso, para o presente ano lectivo é esperada a "inclusão de 603.524 novos alunos na classe de iniciação, 932.300 alunos na 1.ª classe (módulo I), 470.467 alunos na 7.ª classe e 238.693 alunos na 10.ª classe".

Assim, no total, o sistema de educação nacional "deverá acolher 10.444.632" estudantes neste ano lectivo.

Relativamente a desafios, o responsável apontou que o sector "tem como desafio orçamentar as escolas primárias e secundárias", cuja medida, adiantou, tem em vista "fazer face aos desafios e às dificuldades que essas instituições vêm enfrentando".

Na ocasião, deixou a garantia de que o Governo vai proceder à introdução da monodocência escolar na quinta classe, que vai contar "com sete disciplinas, incluindo as línguas nacionais e o Francês, em conformidade com as reformas em andamento no sector".

"O plano estratégico do Executivo para o ensino engloba cinco eixos principais: expansão da rede e acesso ao sistema escolar, melhoria da qualidade de ensino, fortalecimento da relação escola-comunidade, reforço das competências dos gestores escolares, professores e pessoal administrativo e modernização do sistema de ensino", lê-se no comunicado.

Além disso, o secretário também fez saber que o país conta com uma das "maiores taxas de fecundidade do mundo", estando somente atrás do Níger, "com impacto directo na qualidade de ensino".

Na ocasião, Pacheco Francisco também deixou orientações aos docentes no sentido de começarem as aulas depois da cerimónia de apresentação aos estudantes dentro da sala de aula, explicando que "a tendência dos professores é consumir o primeiro dia de aulas com as apresentações nas salas quase durante toda a semana, com o intuito de passar os adjectivos pessoais". Contudo, acrescentou que os professores já foram alertados acerca desse comportamento.

"Temos 16 semanas lectivas para o primeiro trimestre e, se não trabalharmos na primeira estaremos praticamente a leccionar com menos uma", referiu, citado pelo Jornal de Angola.

Também validou que o calendário escolar deste ano lectivo conta com 48 semanas escolares, informando que as aulas encerram a 31 de Julho do próximo ano.

Censo não 'atrapalha' aulas

Pacheco Francisco disse ainda que a concretização do censo, que arranca a 19 de Setembro, não vai 'atrapalhar' o normal funcionamento das aulas no ensino geral, rejeitando a ideia de que estas sejam suspensas.

O responsável explicou que professores estagiários vão substituir de forma temporária os professores que estão a trabalhar com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Já a directora nacional para o ensino pré-escolar e primário, Soraya Kalonguela, em declarações à Angop, adiantou que, no presente ano lectivo, Angola tem 76 novas escolas, equivalendo a 669 salas de aulas no Cuando Cubango, Bié, Lunda Norte, Malanje, Bengo, Cuanza Norte e Cuanza Sul.

Recorde-se que a cerimónia oficial de abertura do ano lectivo 2024/2025 teve lugar na passada Sexta-feira, no Uíge, onde esteve presente Maria do Rosário Bragança, ministra do Estado para a Área Social.

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