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Luanda: 1300 novas câmaras de videovigilância vão ser instaladas nos próximos dias para reforçar segurança

O director de Telecomunicações e Tecnologias de Informação da Polícia Nacional de Angola, comissário José Agostinho Paulo, informou que mais de 1300 novas câmaras de videovigilância vão ser instaladas, nos próximos dias, em Luanda, tendo em vista reforçar a segurança pública.

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Em declarações esta Segunda-feira, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais 'General - Osvaldo de Jesus Serra Van-Dúnem', no quadro da abertura das festividades da entidade, o responsável explicou que a "cidade de Luanda vai contar, nos próximos dias, com mais de 1300 novas câmaras de videovigilância, para o reforço da manutenção da ordem e garantia da segurança pública na cidade capital do país".

Citado num comunicado da Polícia Nacional, a que o VerAngola teve acesso, José Agostinho Paulo disse que a iniciativa se enquadra no Projecto da Segunda Fase de Inovação de Segurança Pública.

Também garantiu que para esta acção, "os trabalhos decorrem com normalidade, prevendo-se um aumento circunstancial de mais de 1300 câmaras de videovigilância para cobertura da cidade de Luanda".

O director disse ainda que a Polícia Nacional, através da Direcção de Telecomunicações e Tecnologias de Informação (DTTI) - que assinala 29 anos no próximo mês -, "definiu dois principais projectos para o quinquénio 2022-2027, nomeadamente o PROMETTI e a Segunda Fase do Projecto de Inovação de Segurança Pública, que consistem na difusão da informação policial por via dos canais institucionais".

O responsável esclareceu que com o PROMETTI, se concluiu a rede privada da Polícia Nacional de Angola (PNA), bem como a interligação do comando geral aos órgãos centrais e aos comandos provinciais, entre outros.

"Com o PROMETTI, concluiu-se a rede privada da PNA e a interligação do comando geral aos órgãos centrais e aos comandos provinciais, por via da rede MPLS, bem como o desenvolvimento da plataforma integrada de informações policiais e serviços - PIIS, que integram vários sistemas, do qual, em efectiva produção, o sistema integrado de gestão no presente ano e, de igual modo, o tratamento do circuito da rede tetra", referiu, citado no comunicado.

José Agostinho Paulo disse ainda que, passados 28 anos de existência, a DTTI da PNA tem vindo a apostar "no processo da transformação digital dentro de uma estratégia", visando modernizar os serviços e "optimização de recursos, com a implantação de projectos relativos às soluções de natureza tecnológica e de políticas de segurança de informação, no âmbito do combate à criminalidade e garantia da segurança pública".

Assim, o comissário acrescentou: "Com o avanço tecnológico imposto pela globalização, constitui um árduo desafio para a PNA na busca irrefreável de soluções tecnológicas inovadoras, de modo a adequá-las aos desígnios da nobre missão policial e transformá-las como principal veículo para tramitação da informação em cumprimento ao imperativo constitucional, para garantir a segurança rodoviária, a protecção e a vigilância da fronteira terrestre, marítima fluvial, visando assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas, bem como a protecção e a segurança dos cidadãos e seus bens".

O responsável apelou ainda aos participantes que utilizem correctamente as plataformas digitais, assim como pautem pela "protecção dos dados sensíveis, para contrapor as ameaças cibernéticas e garantir o ambiente corporativo seguro".

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