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Bienal de São Paulo leva a Luanda “coreografias do impossível”

A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível – estará em cartaz pela primeira vez em Luanda, a partir de 20 de Setembro, com dança, poesia, diálogo, cinema, formação e obras tridimensionais de um artista português e angolano.

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A Fundação Bienal de São Paulo, em nota divulgada esta Sexta-feira m Luanda, refere que “coreografias do impossível” estarão patentes no Instituto Guimarães Rosa, na capital, até 8 de Dezembro próximo, considerando um “novo marco histórico” a primeira presença no continente africano.

A escolha de Luanda como itinerância (da exposição) “é um reconhecimento dos laços históricos e culturais entre Brasil e Angola, que celebrará, em 2025, cinquenta anos de independência, tendo sido o Brasil o primeiro país a reconhecer este facto histórico.

Sob curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a iniciativa tem assinatura da Brasáfrica e do Banco BIR e reúne oito artistas que trazem “perspetivas distintas, mas complementares, pensado nas pluralidades culturais e históricas” das Américas, Europa e África.

Trabalhos audiovisuais, dança, performance em diálogo, arquitetura, poesia e cinema serão exibidos em Luanda, durante o evento, que inscreve igualmente, formação, debates e a amostra de duas obras tridimensionais, nomeadamente dos artistas Carlos Bunga (português) e Januário Jano (angolano).

Para os curadores, “sempre foi crucial” que a exposição alcançasse outras cidades além de São Paulo.

De acordo com a presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Andrea Pinheiro, citada na nota, a itinerância das coreografias do impossível, em Luanda, “marca um momento muito importante para a Fundação e para o fortalecimento dos laços culturais entre Brasil e Angola, bem como a promoção da arte como ferramenta de transformação social”.

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