"Até que se tenha uma informação fidedigna, a data para a abertura simbólica da época balnear fica adiada sine die [sem data precisa para se realizar]", informou o superintendente bombeiro Wilson Baptista, director nacional do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII) do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, em declarações à Angop.
Uma equipa multissectorial, chefiada pelo Ministério do Ambiente, recolheu amostras que mostram ser substâncias marinhas que podem afectar a saúde das pessoas que forem a banhos, adiantou o responsável, que defendeu que a segurança em termos balneares ultrapassa o risco de afogamento, incluindo igualmente a saúde pública, o que requer que as praias sejam mantidas em condições que garantam uma estadia com segurança e saúde para todos.
No que diz respeito ao nível de perigo das microalgas que apareceram na orla marítima, segundo o director, a quantidade é significativa, tendo acrescentado que apesar do perigo, seja biológico ou químico, a proporção torna impossível entrar na água.
Pelo que, citado pela Angop, o responsável recomendou que as pessoas evitem frequentar as praias até que sejam garantidas as condições adequadas para desfrutar destes locais com segurança.
Na ocasião, disse que, embora tenha havido este entrave, o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros encontra-se pronto para o arranque da época balnear, com a colocação à disposição de recursos técnicos e humanos.
Citado pela Angop, mencionou que a principal estratégia passa por aumentar o número de nadadores-salvadores em aproximadamente 200 efectivos, sendo que na época balnear passada houve 2000 especialistas.
Entre as estratégias, adiantou ainda que a entidade também se encontra a apostar na sensibilização para reduzir aos poucos os índices de acidentes nas praias, bem como as praias proibidas, perigosas e as autorizadas com nadadores-salvadores vão ser devidamente assinaladas, para garantir uma comunicação clara.