"Este centro de excelência é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, da Fundação Timbuktoo e conta com o apoio do Governo angolano. O projecto vai acelerar o surgimento de startups agrícolas, dinamizar cadeias de distribuição e abastecimento, assim como proporcionar formação técnica e financeira a jovens empreendedores", disse, em declarações à imprensa, citadas pela Angop, após um encontro entre o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima, e uma delegação do PNUD.
Um dos principais objectivos do projecto será a formação de jovens com capacidades tecnológicas e de mercado, ligadas a práticas agrícolas modernas e sustentáveis, apontou Albano Ferreira, acrescentando que a iniciativa vai servir igualmente como uma ligação para obter financiamentos, por meio de um fundo associado à Fundação Timbuktoo e outros parceiros.
Segundo o ministro, este projecto encontra-se em linha com a estratégia do Governo no quadro do Programa de Desenvolvimento Nacional.
Por sua vez, Elisabeth Gonçalves, porta-voz do projecto, destacou que esta etapa assinala a realização do modelo operacional a implementar em Angola e nos outros Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, escreve a Angop.
A responsável considerou que a iniciativa irá estimular o sector agrícola a nível local e regional: "O projecto Timbuktoo vai impulsionar o sector agrícola local e regional, dando aos jovens a oportunidade de explorar uma área com enorme potencial, não apenas para consumo interno, mas também para exportação, aproveitando infra-estruturas como o Corredor do Lobito".
O projecto, segundo a responsável, começará a ser implementado no final deste ano, com financiamento do PNUD e do Governo, sendo que se prevê criar um hub físico, um centro de excelência agrícola com robusta vertente tecnológica, escreve a Angop.
As expectativas, adiantou, é que a iniciativa contribua para modernizar o sector agrícola, fomente a empregabilidade e fortaleça a "soberania alimentar".
"A expectativa é que o projecto traga impactos duradouros ao país, contribuindo para a modernização da agricultura, criação de empregos e reforço da soberania alimentar", afirmou.