As obras começaram esta Terça-feira e têm duração de 18 meses, informou Francisco Pinzon, director-geral para Angola da DP World.
De acordo com a Angop, o plano vai abranger a edificação de um edifício com dois pisos destinado à administração e operações, dois ramais de acesso em termos de carga e descarga, assim como instalações dos serviços aduaneiros, polícia fiscal e um raio-x moderno.
Segundo assegurou o director-geral, a par da reabilitação da zona de operação e alojamento da carga, também serão instalados equipamentos, tais como scanners de última geração, entre outros instrumentos técnicos e tecnológicos modernos.
O projecto de reabilitação compreende igualmente uma área de abastecimento de combustível com mais capacidade, bem como três parques de estacionamento, 588 tomadas destinadas a frigoríficos e uma clínica de saúde, escreve a Angop.
Na ocasião, o responsável – citado pela Angop – considerou igualmente que começar oficialmente a empreitada simboliza a concretização da focagem da empresa em apostar no incremento da produtividade e da capacidade dos recursos humanos no manuseamento dos novos aparelhos tecnológicos.
Relativamente ao investimento feito, disse que este proporcionará digitalizar os processos operacionais, de todos os envolvidos, tornando o terminal mais moderno e seguro, prevendo-se ainda uma diminuição em cerca metade no que diz respeito à capacidade para responder sobre o processamento de mercadorias.
Reafirmando o comprometimento da empresa na prestação de apoio aos operadores e empresários para facilitar o procedimento de importação e exportação, para incrementar o fluxo de mercadorias e estimular a diversificação económica, o responsável fez um pequeno balanço acerca das operações, que arrancaram há sensivelmente dois anos. Citado pela Angop, fez saber que houve um desenvolvimento de cerca de 15 por cento por ano, acrescentando: "Quando as obras terminaram esse aumento deverá estar fixado acima dos actuais 50 por cento do volume de facturação".
Quem também falou na ocasião foi Ricardo D'Abreu, ministro dos Transportes, que acabou por considerar que o terminal multiusos contribuirá para alavancar a economia do país, tirando proveito da localização favorecida do país na região Austral de África.
O titular da pasta dos Transportes destacou que, a par dos agentes do mercado nacional, também a região e o continente africano serão beneficiários das operações da DP World na operação do referido espaço, escreve a Angop.
Ricardo D'Abreu considerou que a empresa "é um parceiro de confiança". "A DP World é um parceiro de confiança e de reconhecida capacidade técnica e financeira, para que o Porto de Luanda seja cada vez mais respeitado, pelos parceiros, clientes e congéneres", disse, citado pela Angop.
Após ter ganho o concurso para gerir o terminal (aconteceu em 2020), a empresa não se economizou em esforços para o tornar num dos mais eficazes do país, indicou o ministro.
Neste sentido, a seu ver, estes actos originaram números satisfatórios, no qual as cargas fazem entrada e saída de forma mais célere e os produtos alcançam o seu destino no devido tempo e adequados às necessidades das empresas e dos consumidores, escreve a Angop.
