Entre as propostas, segundo a Angop, constam também as aldeias do Nkondo e da Avé Maria, que estão situadas no caminho de acesso à comuna fronteiriça do Luvo.
No entanto, as sugestões da empresa não satisfizeram a sociedade civil, que propôs que o futuro projecto habitacional seja construído na aldeia de Siesie. Entre as justificações para as divergências relativamente à localização, os intervenientes apontaram a distância dos sítios sugeridos pela empresa, do centro da cidade de Mbanza Kongo, associada à problemática da mobilidade, visto haver carência da rede de transportes públicos na região, escreve a Angop.
Por sua vez, a implementação da centralidade no Sangui foi defendida por Ângela Diogo, vice-governadora para o sector técnico e infra-estruturas. Citada pela Angop, esclareceu que a área proposta pelas autoridades fica localizada perto do futuro aeroporto internacional de Mbanza Kongo, esperando-se alargar a cidade e estabelecer outros projectos de desenvolvimento.
Sobre a proposta avançada pela sociedade civil, explicou que que algumas áreas envolventes da cidade de Mbanza Kongo, sugeridas pelos participantes, dizem respeito a zonas acidentadas e tecnicamente inviáveis, havendo risco de aparecimento de ravinas futuramente, salientando igualmente que a implementação de um projecto deste género em áreas acidentadas deverá causar altos custos, visto que vai obrigar a um tratamento complementar para regular os solos.
Assim, disse se ter de "partir do ponto de vista técnico e de sustentabilidade" para decidir a localização definitiva da centralidade. "Temos que partir do ponto de vista técnico e de sustentabilidade, para a escolha definitiva da área onde será construída a futura centralidade de Mbanza Kongo", afirmou, citada pela Angop.
Ângela Diogo referiu ainda que projecto prevê a edificação de 1500 apartamentos, bem como equipamentos sociais: "A intenção é de construir 1500 apartamentos e equipamentos sociais, num único espaço, o que vai exigir uma área acima dos 60 hectares, que vai incluir futuras zonas destinadas para o programa de autoconstrução dirigida".
Refira-se que no Zaire serão construídas duas centralidades de 1500 apartamentos em Mbanza Kongo e o mesmo número no Soyo, no quadro do Programa de Fomento Habitacional (PFA), escreve a Angop.