Durante Abril e Julho do presente ano, viajaram com a empresa 5870 passageiros, espelhando uma média de 110 pessoas em cada viagem, o que, feitas as contas resultou em receitas na ordem dos 170 milhões de kwanzas, escreve a Angop.
Segundo explicou Silvano Araújo, coordenador das operações da Secil Marítima, em declarações à Angop, os montantes em referência traduzem receitas gerais dos trajectos Luanda-Cabinda-Luanda e Cabinda-Soyo-Cabinda, com o bilhete a custar 20 mil kwanzas.
Nos primeiros três meses em funcionamento, acrescentou, a empresa usufruiu de uma moratória que a isentava de pagar tarifas portuárias, mas a partir do mês passado a empresa já começou a pagar estas tarifas, tendo implicações nos custos operacionais, escreve a Angop.
Recorde-se que os serviços arrancaram em Abril no percurso que ligava Cabinda a Soyo. No início, realizava duas viagens, mas esse número foi aumentado para três frequências por semana, nomeadamente às Segundas, Quartas e Sextas-feiras. Por sua vez, o percurso Luanda-Cabinda-Luanda só entrou em funcionamento em Julho (realiza duas viagens semanais).
Sobre novos trajectos, o responsável, citado pela Angop, informou que foi retomada na passada Sexta-feira, 9 de Setembro, a viagem diária entre Kapossoca e Mussulo, num barco capaz de levar 26 pessoas.
À semana, os bilhetes para esta viagem valem 500 kwanzas e aos fins-de-semana e feriados sobem para os 1500 kwanzas, escreve a Angop.
Em declarações à Angop, o coordenador considerou igualmente que a empresa está capacitada para operar "por todo litoral de Angola, bastando que, para isso, haja condições técnicas operacionais nos portos das localidades afins".