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IGAPE aprova propostas para alienação de quatro fábricas na ZEE

A primeira fase de análise das propostas apresentadas no processo de privatização de 13 fábricas da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, já foi concluída, tendo a Comissão de Negociação responsável pelo processo aprovado quatro propostas.

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"A Comissão de Negociação responsável pela condução do processo de privatização de 13 unidades industriais integradas na ZEE Luanda-Bengo concluiu a 1.ª fase da análise das propostas técnicas e financeiras apresentadas pelos investidores, tendo aprovado quatro", pode ler-se num comunicado, publicado no site oficial do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

A fábrica Mangotal (indústria de torres metálicas) e a Galvanang (indústria de galvanização quente) foram adquiridas pela Anglobal (Comércio, Indústria e Serviços). A proposta da primeira fábrica ficou no valor de 6 607 816 020,00 de kwanzas, enquanto para a Galvanang o valor fixou-se nos 1 885 414 410,00 de kwanzas.

Foi ainda aprovada a proposta para a unidade fabril Vedatela (indústria de vedações de arames). A proposta vencedora, no valor de 4 500 000 000,00 de kwanzas, diz respeito à Ferpinta – Angola.

Por fim, foi ainda aprovada a proposta da Angolallbox, no valor de 1 022 548 478,23 de Kwanzas, para a aquisição da Induplast (indústria de sacos de plástico).

As propostas das restantes nove fábricas continuam em fase de análise: "Decorre, de igual modo, o processo de negociação de propostas de 9 unidades, cujos investidores concorrentes foram convidados a adequar as suas ofertas ao intervalo de valores definido pelo IGAPE", indica a nota.

O IGAPE explica que "o objectivo é seleccionar investidores com capacidade de operar as unidades industriais, gerando emprego e produtos e serviços para a economia, bem como garantir que o preço pago pelas unidades cumpra com o interesse público".

Na lista de fábricas ainda por alienar constam a Indupackage, a Betonar, a Inducarpin, a Indutive, a Pipeline, a Telhafal, a Transplas, a Absor e a Saciango.

O Estado prevê até ao final deste ano arrecadar mais de 100 mil milhões de kwanzas, com a privatização de 51 activos.

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