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Perto de 9500 refugiados da RDCongo que deixaram Angola já regressaram a casa

Perto de 9500 refugiados da República Democrática do Congo (RDCongo) que deixaram, de forma voluntária, o território nacional, onde encontraram refúgio em 2017, devido a conflitos políticos e étnicos, regressaram ao seu país de origem.

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Segundo a representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), saíram através das fronteiras do Tchicolondo e Chissanda 9495 refugiados da RDCongo, desde o dia 19 deste mês, com o apoio do Governo.

Philippa Candler, citada pela agência noticiosa Angop, reuniu, na Quinta-feira, com o governador da província da Lunda Norte, Ernesto Muangala, para abordar a situação dos refugiados da RDCongo que se encontram naquela região do país.

O Governo disponibilizou 21 camiões para o transporte de 18.800 dos 23.684 refugiados que manifestaram o desejo de regressar à sua zona de origem, movidos pela estabilidade político-militar no seu país.

A responsável do ACNUR referiu que, do levantamento feito, até Maio deste ano, 15 por cento dos refugiados mostraram-se interessados em permanecer em Angola, até que a situação do seu país registe melhorias.

O regresso voluntário dos refugiados, que começou a 19 de Agosto, não conta com o apoio do ACNUR, que terá apenas intervenção a partir de 16 de Setembro, a data acordada com os Governos de Angola e da RDCongo para o início do repatriamento organizado.

O apoio ao repatriamento será feito através da criação de logística, que inclui também a criação de centros de trânsito nas fronteiras, transporte, assistência alimentar e médica.

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