A cooperativa tem uma concessão de 84 quilómetros quadrados para a exploração semi-industrial de diamantes nesta área, e a Tango ficará responsável pela exploração e pelas despesas de capital.
"A Tango será responsável pelas despesas de capital associadas com a aquisição de equipamento e desenho da mina e será o único operador", lê-se na nota de imprensa divulgada pela diamantífera.
"Como remuneração, a Tango vai receber 60 por cento dos lucros da venda das pedras produzidas e todos os custos operacionais da empresa são dedutíveis", acrescenta o comunicado disponível no site da diamantífera com sede em Vancouver, no Canadá.
Nos próximos meses, a Tango vai levar a cabo uma avaliação geológica completa e o objectivo é começar a exploração assim que possível, apesar de não ser avançada uma data para o início da actividade.
Angola, o quinto maior produtor de diamantes a nível mundial em termos de valor, tem encorajado o investimento estrangeiro nesta área, principalmente a partir de 2011, com a introdução de um novo código para este sector, que deixou de obrigar a que as empresas nacionais tivessem a maioria do capital nos projectos.