Em declarações na sétima reunião plenária extraordinária da Assembleia Nacional, a titular da pasta da Saúde apontou Agosto do próximo ano como o prazo previsto para a conclusão da construção do novo Hospital Geral do Zaire.
Os equipamentos do futuro hospital já se encontram no local, avançou Sílvia Lutucuta, que admitiu ainda que a construção sofreu diversas interrupções, enfatizando que foi contratada uma nova empresa há aproximadamente um ano e meio, a qual está a assegurar a realização dos trabalhos.
Além disso, a ministra também mencionou a empreitada no Hospital de Belize, situado na província de Cabinda. Citada pela Angop, a titular da pasta da Saúde informou que a construção da referida unidade hospitalar, que foi interrompida por vários problemas, será retomada dentro de dois meses.
Na ocasião, também falou sobre o andamento do Hospital Alzira da Fonseca – iniciativa ligada ao governo de Cabinda –, tendo mencionado que apresenta uma execução física e financeira na ordem de aproximadamente 15 por cento.
Segundo a ministra, registaram-se constrangimentos com o empreiteiro, porém já se encontra em andamento a rescisão do contrato e a criação de condições para proceder a uma nova contratação: "Tivemos constrangimentos com o empreiteiro, mas já está em curso a rescisão do contrato e estão a ser criadas as condições para uma nova contratação".
Também falou sobre a dívida para com os profissionais da província de Cabinda que estiveram a trabalhar durante a covid-19, explicando que se desconcentraram em termos nacionais os pagamentos, com a orientação de que as queixas deveriam ser analisadas com documentos de suporte, sendo que, para tal, o ministério por si tutelado pediu suporte da Inspecção Geral da Administração do Estado, do governo local, bem como do domínio das finanças para solucionar esta situação, dado que foi possível apurar que alguns técnicos receberam pagamentos de forma indevida, escreve a Angop.
Hospital Geral do Zaire com execução física acima dos 50 por cento
A ser erguida no município de Mbanza Kongo, a futura unidade hospitalar no Zaire apresenta uma execução física na ordem de mais de 50 por cento, bem como se encontra avaliada em 94 milhões de dólares.
Entre os serviços que o futuro hospital vai ter constam, por exemplo, urgência para adultos, ginecologia e pediatria.
A unidade vai também contar com maternidade e cuidados neonatal, farmácia, sala de fisioterapia, diálise, etc.
Segundo a Angop, a infra-estrutura contemplará, igualmente, seis enfermarias de internamento, sete salas de operação, bem como uma sala de urgências, entre outros.