Segundo um comunicado do governo da província de Luanda (GPL), a que o VerAngola teve acesso, os sete jovens fizeram a apresentação desta prótese durante uma actividade concretizada pelo Unicef, em Luanda, no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Juventude, assinalado esta Segunda-feira.
"Os jovens ortopedistas, engenheiros e designer de produtos, com idades entre os 18 e os 22 anos, contam que desenvolveram o projecto para ajudar um amigo de escola que perdeu os membros inferiores", lê-se no comunicado.
Em apenas meio ano, adianta a nota, "os jovens já coleccionam dois prémios", pois estiveram em primeiro lugar na Área de Inovação do Angotic, bem como venceram o prémio de Melhor Projecto de Impacto Social do Banco Nacional de Angola (BNA).
Neste momento, o grupo conta com um projecto-piloto que prevê beneficiar uma dezena de pessoas.
"O grupo está actualmente com um projecto-piloto, que vai beneficiar 10 pessoas, das quais falta uma para completar o quadro. Até 2025, os jovens inventores pretendem produzir 30 próteses ortopédicas", lê-se no comunicado.
Centro de Medicina Física e de Reabilitação 'Princesa Diana' aumenta produção de próteses para o triplo
Sabino Adão, director do Centro de Medicina Física e de Reabilitação 'Princesa Diana', informou que, no presente ano, a média mensal de produção de próteses e órteses do referido centro triplicou, passando de 15 para 45, tendo em vista atender da melhor maneira as necessidades dos pacientes.
Segundo o responsável, citado pela Angop, na base desse crescimento da quantidade de próteses produzidas está a formação específica e constante dos profissionais, visando oferecer um serviço de excelência, por se tratar de um hospital com o estatuto de hospital escola.
Sabino Adão disse igualmente que com estes números o centro consegue dar uma resposta mais eficaz aos pacientes, designadamente vítimas de acidentes de aviação e minas, assim como aqueles com lesões traumáticas, entre outros.
O centro conta com quatro engenheiros de ortoprotesia, oito técnicos e seis auxiliares. Falando à Angop, no passado Sábado, no âmbito do arranque das jornadas do quinto aniversário do centro situado no Huambo, que se assinalam no dia 27 do próximo mês, com o tema "Juntos para a Reabilitação Integrada", o responsável referiu que essa quantidade ainda não é suficiente considerando a demanda, sendo que a unidade tem uma necessidade mínima de 30 engenheiros, 40 técnicos e 20 auxiliares.
Com 30 camas, o centro atende, em média, mais de 25 mil pessoas por mês, bem como emprega 204 pessoas em diversas especialidades. Segundo a Angop, em 1979 fundou-se o centro, à data baptizado de de Centro Ortopédico da Bomba Alta (COBA), cuja inauguração aconteceu a 27 de Setembro de 2019 pelas mãos do príncipe Harry.