Segundo Luísa Grilo, ministra da Educação, dizem respeito a escolas com sete e 12 salas de aulas que foram construídas em todas as administrações locais, adequadamente equipadas, escreve a Angop.
A ministra considerou igualmente que a quantidade de salas de aulas ainda é insuficiente, tendo em conta o número de crianças que estudam ao ar livre, bem como as que não estão inseridas no sistema normal de ensino. Assim, no sentido de suprir a demanda, Angola tem necessidade de, no mínimo, 3000 escolas e mais 20 mil docentes em diversos subsistemas de ensino, informou a governante.
Citada pela Angop, Luísa Grilo referiu que "só a quota do concurso público deste ano é de apenas 11.787 novos professores e o número não vai cobrir as necessidades que se verificam em todas as escolas do país, porque alguns foram para a reforma e outros faleceram".
Relativamente às vagas do concurso, a titular da pasta da educação referiu que entre as províncias com maior número de vagas se destacam Huíla (1649), Benguela (1885) e Luanda (1414). Segundo a Angop, 10.200 vagas são destinadas a concorrentes do primeiro grau e 1587 estão reservadas ao sexto grau, sendo que o concurso se destina apenas a candidatos que terminaram o ensino médio no magistério do ISCED, ou seja concorrentes com formação em educação, ficando assim de foram os alunos do PUNIV por não serem docentes, mas sim técnicos para outros campos do saber.
Já sobre o arranque das aulas, a ministra fez saber que está previsto para 4 de Setembro, com o acto central a acontecer a 1 de Setembro na província de Malanje.
"Vai acontecer na província de Malanje o desporto escolar, que também é a base para termos bons atletas profissionais e normalmente onde a gente faz o encerramento do ano desportivo escolar fazemos a abertura do ano lectivo. Este ano vai ser na província de Malanje, encerramos os deportos no dia 31 e no dia 1 de Setembro fazemos a abertura oficial do ano lectivo escolar para que no dia 4 de Setembro as aulas tenham início plenamente", disse Luísa Grilo, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
