Em declarações à imprensa - no fim da primeira sessão ordinária da Comissão Multissectorial para a Implementação do PAT II, cuja orientação coube a Esperança da Costa, vice-Presidente da República - Luísa Grilo revelou que a luta contra a precariedade nos estabelecimentos de ensino prevê, entre outros aspectos, a requalificação dos sanitários.
Segundo a ministra, citada numa nota do Ministério da Educação, a que o VerAngola teve acesso, a estratégia também inclui a criação de condições para as crianças.
"A titular da pasta da Educação e coordenadora do PAT II frisou que a estratégia de combate à precariedade nas escolas passa também pela reabilitação dos sanitários e a criação de condições para que as crianças, com realce às mulheres, possam ganhar melhores condições de aulas", lê-se no comunicado.
De acordo com o comunicado, o PAT II diz respeito a um "projecto financiado pelo Banco Mundial, com cerca de 250 milhões de dólares americanos e tem nas suas várias componentes, ajudar a combater a existência de escolas precárias, através da construção e reabilitação de infra-estrutura escolares".
Na ocasião, a titular da pasta da Educação fez ainda saber que identificaram 68 municípios com escolas improvisadas, com o realce a recair nas províncias de Benguela, Huíla e Uíge. Citada pela Angop, a responsável disse igualmente que o mapeamento possibilitou o reconhecimento das falhas relativamente às infra-estruturas, sendo assim possível delinear a edificação de instituições de ensino nos sítios com necessidade.
Além disso, ainda acrescentou que o projecto contemplará igualmente a capacitação dos gestores das escolas.
"Quero dizer, com isso, que pretendemos que este projecto esteja cada vez mais voltado à qualidade da educação, através da articulação e interacção com os demais órgãos do sector", acrescentou, citada pela Angop.
Luísa Grilo voltou a mencionar a atribuição de bolsas: "Para isso temos um incentivo, com a atribuição de uma bolsa, em que a rapariga ou o rapaz possa ter algum valor que possibilite superar dificuldades para ir à escola, bem como comprar material", afirmou, citada pela Angop.